25% DAS CIDADES MINEIRAS TÊM TOQUE DE RECOLHER
Três dias depois da criação da onda roxa em Minas Gerais, o governo já ampliou as restrições para ao menos 213 cidades, o equivalente a 25% dos municípios mineiros. As regiões inseridas na onda roxa englobam agora 5,1 milhões de habitantes, o que também corresponde a cerca de um quarto da população total do Estado.
Como uma das medidas inclusas na onda roxa é o toque de recolher nas cidades entre 20h e 5h, significa dizer que após as recentes decisões do governo, principalmente as tomadas em reuniões neste sábado (6), um a cada quatro municípios mineiros vai ter o toque de recolher durante parte da noite e madrugada.
Assim como fez durante a semana, Zema afirmou que as novas inclusões ocorreram para restabelecer a capacidade de atendimento hospitalar da região para preservar a rede de Saúde de todo o Estado.
Por meio de nota, o governo de Minas, afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria de Estado de Governo convocaram os prefeitos e secretários municipais de saúde das macrorregionais Triângulo Sul e Norte para o alinhamento na tomada de decisões frente à situação epidemiológica nas respectivas localidades.
Além das 194 cidades que estão na onda roxa por determinação do governo, outros 19 municípios aderiram ao patamar mais severo de combate de forma voluntária.
O protocolo mais rígido de combate ao coronavírus foi anunciado pelo governador Romeu Zema (Novo) no último dia 3 e, inicialmente, estava prevista para as macrorregiões Noroeste e Triângulo Norte. Os critérios anunciados para uma região adentrar à onda roxa são taxa de distanciamento social; desassistência e taxa de ocupação de leitos; a taxa de incidência e surtos e a taxa de óbitos.
Já entre as medidas adotadas estão a suspensão das cirurgias eletivas; apoio das forças de segurança; circulação de pessoas apenas relacionadas à atividades essenciais; proibição de circulação de pessoas e carros em atividade não essenciais; toque de recolher entre 20h e 5h; proibição da circulação de pessoas sem máscara em espaços públicos e privados; proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, exceto se for para realizar consultas ou exames; proibição de reuniões presenciais, inclusive mesma família que não moram juntos; proibição de eventos públicos ou privados que possam gerar aglomeração e barreiras sanitárias de vigilância.
Via O Tempo