OBRA NA JOAQUIM PIO VILELA SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA
Nesta segunda-feira (18), a Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro recebeu a Chefe da Divisa Civil Municipal, Fernanda Tarini Correa Gaspar. A solicitação da sua presença foi feita pela vereadora Najara Ávila, para discutir a situação da rua Joaquim Pio Vilela, onde em fevereiro deste ano, um desmoronamento causou a interdição de diversas casas naquela rua.
A chefe da Defesa Civil assumiu em março deste ano, 1 mês após o ocorrido. Ela disse que o trabalho da Defesa Civil, em tese, é de prevenção, e que após é apenas de acompanhamento.
Segundo os moradores, o problema é bastante antigo e vem antes da gestão do ex-prefeito José Romualdo Fialho Cronemberger (Dr. José). “Na gestão dele fizeram dois bueiros, mas de lá para cá, não houve manutenção”, disse uma moradora.
Segundo a vereadora Najara Ávila, na ocasião do desmoronamento, o chefe da Defesa Civil de Minas Gerais esteve no local, e alertou a prefeitura de que providências precisariam ser tomadas de forma rápida. “A situação é muito grave, pode ser que não aguente outra chuva. A gestão é continuada. Muitos gestores já sabiam e nada foi feito, mas temos que olhar pra frente e resolver o problema. Se a prefeitura tivesse dado todo o respeito e respaldo, as famílias não estariam aqui. Não dá para ficar transferindo responsabilidades.” disse a vereadora.
Ainda segundo Najara, em conversa com um Engenheiro da cidade, o projeto ficaria em cerca de R$ 33 mil e a obra custaria R$ 1 milhão com previsão de 6 meses de trabalho. “Se tivesse começado lá atrás, já estaria terminando”, enfatizou.
O vereador Elton Costa disse que a questão esbarrou na complexidade. Segundo ele, o departamento de Compras procurou por 2 meses e não houve nenhuma empresa interessada para fazer o projeto. “A prefeitura deu total assistência, acolheu os moradores que tiveram que sair das casas. Talvez fique mais barato indenizar as famílias do que fazer a obra”.
Emocionada, a moradora Elessandra Oliveira, disse: “No momento foram pontuais. Abrimos mão do nosso espaço, de algo que lutamos para construir. Só que, 5 meses depois nada foi resolvido, ninguém fala nada e nem tem consideração com a gente. Pedimos que tomem uma providencia o mais rápido possível. É muito triste, só sabe quem está vivendo.”
Ao final, o presidente Antônio Marcos Esteves (Marcos do Joaquim Batista), sugeriu a realização de uma Audiência Pública, que acontecerá na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (20), a partir das 18:00.