PROFESSORA CARMELITANA INCENTIVA VACINAÇÃO CONTRA PARALISIA
A professora aposentada Maria Lúcia Augusta teve poliomielite na infância, sete anos antes da chegada da vacina contra a doença no país. Nesta segunda-feira (24), data dedicada ao combate à poliomielite e dia em que termina a campanha de vacinação em Minas Gerais, a professora reforçou a importância da imunização. Entre as maiores cidades do Sul de MG, apenas Passos atingiu a meta de 95%.
Maria Lúcia é moradora de Carmo do Rio Claro (MG) e teve poliomielite antes dos dois anos de vida. A aposentada reforçou que a única forma de prevenir a doença é por meio de vacinação.
“Na época que eu tive a paralisia infantil não existia a vacina e se tivesse existido, eu seria uma pessoa bem melhor do que hoje, principalmente na infância que é uma fase muito linda da criança. Ela [a doença] limita a gente de muitas atividades, locomoção, então tem que vacinar. Pais que amam seus filhos, vacinem seus filhos. Não deixe de vacinar. É muito importante, essa doença não tem cura”, afirmou.
A Campanha Nacional de Poliomielite termina nesta segunda-feira (24). A meta do Ministério da Saúde é vacinar 95% das crianças com menos de 5 anos. Entre as maiores cidades do Sul de MG, apenas Passos vacinou além do esperado, com 95,3% de cobertura vacinal e 5.359 doses aplicadas.
Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha não atingiram a meta nacional. Em Varginha, a cobertura vacinal é de 85,4% com pouco mais de 5,6 mil doses aplicadas.
Em seguida aparece Pouso Alegre com 5.627 doses de vacinas aplicadas e a cobertura vacinal em 75,8%. Já em Poços de Caldas, 73,7% das crianças com menos de cinco anos foram vacinadas, o que representa 5.644 doses.