SECRETÁRIO DE OBRAS ESCLARECE DÚVIDAS DE VEREADORES
O Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos Fábio Francisco da Silva, compareceu ontem na reunião da Câmara, atendendo a convocação feita na semana passada pelo vereador Antônio Marcos Esteves.
Questionado sobre o Plano de Saneamento Básico, cujo o município foi contemplado gratuitamente e que ainda não foi colocado em prática, Fabinho disse que o mesmo já foi analisado pelo setor jurídico da prefeitura e que em breve deve ser encaminhado para votação dos vereadores.
Um dos assuntos mais comentados durante a reunião, foi a situação das estradas rurais. Fabinho disse que o município possui 2200 km de estradas rurais, fazendo divisa com 13 municípios.
Disse ainda que a prefeitura possui 4 máquinas motoniveladoras, mas somente 2 estão em operação, 3 retroescavadeiras com apenas 2 em operação, além de 5 caminhões. Fabinho comento que há 2 caminhões parados há cerca de 3 anos e, segundo ele, com condições de manutenção para voltarem ao trabalho.
O secretário destacou, porém, que o trabalho vai além das estradas rurais e que, muitas vezes, as pessoas cobram sem conhecer como é feito o serviço. “As vezes você está com tudo certo para o dia seguinte, mas chove a noite, cai uma ponte e você precisa mudar tudo que estava previsto”, relatou.
Fabinho concordou com o vereador Antônio Marcos Esteves sobre a divisão do maquinário. “Poderíamos deixar uma máquina e um caminhão em algumas comunidades rurais, isso facilitaria o trabalho”.
O Secretário que está na pasta desde dezembro do ano passado, enfatizou a burocracia para a manutenção das máquinas, mas enumerou algumas ações desde a sua chegada. Segundo ele, já foi homologada a aquisição de cascalho, contratação de mais servidores, além da solicitação do aluguel de várias máquinas e caminhões.
Fabinho disse que não há condições de realizar o serviço necessário nas estradas rurais antes que passe o período chuvoso. Nesse sentido, o vereador Elton Costa questionou se há um planejamento no caso das chuvas persistirem por mais tempo. Ele respondeu que há a necessidade da legalização de cascalheiras para “socorrer” as estradas rurais.
