Agosto marca o auge da colheita da segunda safra de milho, a safrinha, essencial para o fluxo de caixa e a rentabilidade do produtor rural. Segundo o IBGE, a produção de milho deve atingir 101,2 milhões de toneladas em 2025, 14,8% acima do ano anterior, impulsionada pelo clima favorável e pela ampliação da área plantada.
Para especialistas, esse período vai além da colheita: é decisivo para avaliar produtividade, qualidade dos grãos e oportunidades de comercialização, o que permite ao agricultor planejar receitas, antecipar pagamentos e se preparar para um novo ciclo.
A Conab projeta que a produção total de grãos em 2024/25 alcance 339,6 milhões de toneladas, recorde histórico. Já as exportações do agronegócio somaram US$ 82 bilhões no primeiro semestre de 2025, praticamente estáveis em relação a 2024. A área colhida deve superar 81,2 milhões de hectares, com Mato Grosso na liderança, seguido por Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.
Apesar do bom desempenho, o setor enfrenta desafios, como o alto custo de insumos e a volatilidade dos preços, o que reforça a importância do crédito estratégico para garantir sustentabilidade no longo prazo.
