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ALMG QUER SABER QUAIS SERVIDORES DA SAÚDE FORAM VACINADOS NO GOVERNO DO ESTADO

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), afirmou que vai devolver ao governo de Romeu Zema a lista de servidores vacinados, uma vez que a quantidade de nomes é inferior à citada pelo ex-secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral. Patrus cobrou que nova lista seja remetida “com urgência” à ALMG.

“A lista também não apresenta o timbre da Secretaria de Saúde, o que gera dúvidas quanto à sua autenticidade. A ALMG continuará determinada a encontrar a verdade e não aceitará meias respostas. Aguardo, com urgência, a lista correta”, escreveu Agostinho Patrus em sua conta no Twitter.

Em resposta, o líder do governo na Assembleia, deputado Gustavo Valadares (PSDB), citado por Agostinho, afirmou que o Executivo está preparando uma nova lista.

“A lista foi enviada pelo Secretario de Saúde, que não faz mais parte do Governo. A lista foi enviada no início da tarde, e no meio da tarde surgiram novos nomes vacinados e o Secretario foi demitido. A nova lista já está sendo enviada pelo governo de Minas”, disse Gustavo Valadares.

Em nova postagem, Agostinho, posteriormente, reiterou que o Parlamento vai exigir o detalhamento de todas as doses enviadas ao Estado para saber qual a destinação.
“A Assembleia vai solicitar ao governo a destinação de cada dose recebida do Ministério da Saúde. Quantas a cada município, quantas para a (Secretaria de) Saúde, destas, a identificação completa de cada pessoa vacinada, servidor ou não do Estado”, avisou.

Após sabatina do ex-secretário na ALMG, na qual foi duramente questionado por parlamentares sobre a lista do fura-fila, o governador Romeu Zema determinou que a lista com os nomes e os cargos dos servidores administrativos vacinados antes da hora fosse entregue ao presidente da Assembleia.

Na sequência, Carlos Eduardo Amaral foi demitido do cargo de secretário de Saúde. Ele está na lista dos vacinados, apesar de não ocupar posto na linha de frente do combate à pandemia. O secretário-adjunto, Marcelo Cabral, também foi vacinado e, segundo fontes do governo de Minas Gerais, também deve ser demitido.

Ao todo, segundo a própria Secretaria de Saúde, 806 servidores foram vacinados, incluindo integrantes do almoxarifado, cerimonial e assessoria de comunicação.

Via O Tempo