AMEG REÚNE PREFEITOS PARA “SOCORRER” A SANTA CASA DE PASSOS
Por conta do agravamento da pandemia na região, os prefeitos da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande – AMEG reuniram-se de forma extraordinária na sede da entidade em Passos. Estiveram presentes na tarde desta segunda-feira (29) os prefeitos e representantes de Alpinópolis, Capetinga, Carmo do Rio Claro, Cássia, Fortaleza de Minas, Guapé, Ibiraci, Itaú de Minas, Passos, Piumhi, Pratápolis, São João Batista do Glória e São José da Barra. Participaram via videoconferência prefeitos e representantes de Capitólio, Claraval, Doresópolis, Guapé, Pimenta, São Roque de Minas e São Tomás de Aquino.
Após uma reunião entre o prefeito de São José da Barra e presidente da AMEG, Paulo Sérgio Leandro de Oliveira, o Serginho, o prefeito de Passos, Diego Oliveira e a diretoria da Santa Casa de Passos foi verificada a necessidade de uma mobilização para socorrer o hospital e evitar um colapso por falta de leitos e medicamentos, além de uma preocupação quanto às equipes que atuam na estrutura que é regional.
Conforme Serginho, será de extrema importância que todos os municípios que dependem da estrutura da Santa Casa de Passos contribuam para que pacientes graves que precisem de leitos de enfermaria e leitos de UTI Covid-19 não fiquem sem atendimento. “Até aqui a Santa Casa tem nos ajudado muito recebendo nossos pacientes mais graves, mas, a demanda está tão grande que já há um risco de faltar medicamentos e leitos, tanto de enfermaria quanto de UTI. Então, nós temos que fazer um esforço conjunto e dar esse aporte, para que as equipes técnicas reorganizem a estrutura para que o hospital não entre em colapso”, explicou o presidente da AMEG aos colegas gestores.
Todos os 20 municípios participantes da reunião concordaram em contribuir com a Santa Casa de Passos. A meta é que se consiga reunir um montante próximo a um milhão de reais, o que, segundo o presidente da AMEG, seria o bastante para evitar um colapso em curto prazo.
Apesar de não ser uma unanimidade, alguns prefeitos não descartam adotar nos próximos dias o lockdown em seus municípios como forma de diminuir o risco de contaminações e consequentemente piorar ainda mais a situação dos hospitais da região que atendem pacientes graves com COVID-19.