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ANVISA AUTORIZA USO DE MEDICAMENTO CONTRA A COVID

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quarta-feira (08) o uso emergencial do medicamento Sotrovimabe contra a Covid-19. Aprovado por unanimidade, o remédio é um anticorpo monoclonal e é fabricado pela GlaxoSmithKline (GSK).

O remédio foi autorizado para uso em pacientes com quadros leve e moderado e com risco de evolução para uma situação grave. Ele é contraindicado para pacientes hospitalizados, que precisem de suporte ventilatório.

O medicamento não será disponibilizado para comercialização direta ao público, mas terá uso ambulatorial, devendo ser prescrito por um médico para que seja ministrado. O prazo de validade do produto é de 12 meses, armazenado em temperaturas de 2º a 8º.

A autorização foi definida por unanimidade pelo colegiado. A diretora relatora do caso, Meiruze Freitas, destacou que as áreas técnicas avaliaram os dados enviados pela empresa responsável e consideraram eles satisfatórios.

“Com relação aos aspectos clínicos, os resultados de eficácia demonstraram que o tratamento com uma dose de 500g resultou em uma redução clínica com significância estatística na proporção dos voluntários com covid-19 leve e moderada que participaram do estudo”, concluiu Freitas.

A diretora também lembrou que a agência reguladora europeia para medicamentos já emitiu parecer apoiando uso do Sotrovimabe como opção de tratamento para pacientes adultos e adolescentes acometidos com covid-19.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes, o tratamento tem que ser iniciado logo após o teste positivo e, preferencialmente, até cinco dias do início dos sintomas. A aplicação é de dose única, de 500 mg.

Os estudos clínicos realizados, seguiu Mendes, com voluntários nos Estados Unidos, Canadá e em outros países, inclusive Brasil, tiveram resultados com “relevância importante” da redução da carga viral.

O medicamento é o quinto aprovado pela Anvisa no combate ao coronavírus. Em março, a agência registrou o antiviral remdesivir. Já em abril um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe, chamado de Regn-CoV2, também deve o uso emergencial permitido. 

 

A associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, medicamento produzido pela farmacêutica Eli Lilly, foi aprovada em maio deste ano. No último mês mais um medicamento foi autorizado, o Regkirona (regdanvimabe).

Via Itatiaia