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APENAS 9 CIDADES EM MINAS AINDA NÃO TIVERAM MORTES POR COVID

Um ano e quatro meses após o registro da primeira morte por COVID-19 em Minas Gerais, somente nove cidades continuavam sem mortes em decorrência da doença até a manhã de ontem (21/7). Juntas, elas reúnem menos de 40 mil moradores, uma população inferior ao total de vidas perdidas pelo estado para o novo coronavírus. Embora a baixa densidade demográfica já seja uma ajuda – a mais populosa delas tem somente 11.230 habitantes –, o “drible” na morte pela doença exige sacrifícios, como o feito pela turística Santana dos Montes, que não poupou nem os hotéis do fechamento em momentos mais críticos.
O total de habitantes das nove cidades é de 39.505, enquanto o boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) apontou mais 208 óbitos por COVID-19, levando para 49.233 o total em Minas Gerais desde o início da pandemia – quase 10 mil a mais do que a soma dos moradores dos nove municípios que ainda “driblam” a morte por COVID. Do total de mortos no estado, 67% tinham alguma comorbidade, a maioria cardiopata ou diabetes. A média de idade das vítimas é de 67 anos e 71% delas tinham 60 anos ou mais. A taxa de letalidade está em 2,6%.
Embora não estejam livres da doença, algumas cidades têm conseguido controlar o avanço e agravamento dos casos. Entre aquelas que não registraram nenhuma morte, quatro estão na Região Central do estado: Desterro do Melo, com 2.901 habitantes; Diogo Vasconcelos com 3.802; Santana dos Montes, com 3.777 moradores; e Serra Azul de Minas com 4.293.
Outros dois municípios respondem à macrorregião do Vale do Jequitinhonha/Mucuri: Aricanduva, com 5.231 habitantes, e José Gonçalves de Minas, com 4.501.
Já Bonito de Minas, a mais populosa do grupo, também sem nenhuma morte confirmada até ontem, está no Norte de Minas e tem 11.230 moradores. Pedro Teixeira, na Zona da Mata, com 1.807 habitantes, e Serranos, no Sul de Minas, com 1.963, também aparecem na relação.