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APÓS GEADA, FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES JÁ ESTÃO MAIS CAROS NO SUL DE MINAS

Os preços de frutas, verduras e legumes já sofreram alterações no Sul de Minas devido à geada que atingiu a região nos últimos dias. Muitos deles já estão mais caros.

O tomate, item básico na mesa do consumidor, está sendo afetado diretamente por causa da onda de frio. Segundo a cotação do Ceasa de Poços de Caldas na sexta-feira (23), o tomate fechou a semana custando R$ 70 a caixa. Na região, produtores relatam terem perdido lavouras devido às baixas temperaturas.

O economista Pedro Portugal explica porque o tomate é tão sensível ao frio.

“O tomate já é uma cultura bastante influenciada por questões de clima, por qualquer alteração de temperatura, precipitação, algo nesse sentido e nós, através da nossa pesquisa do índice de preços da cesta básica já estamos percebendo desde o mês de junho, uma alta forte do preço do tomate. Essa geada mais recente que aconteceu na nossa região pode influenciar ainda mais o preço. O frio muito intenso atrapalha bastante a maturação do tomate, então faz com que demore mais para que o produto fique pronto para a colheita e além disso atrapalha bastante a sua qualidade. O resultado é que a oferta do produto diminui bastante e com a diminuição da oferta, os preços tendem a aumentar consideravelmente”, disse o economista.

No entanto, não é apenas o tomate que está tão caro. O pepino caipira subiu em 128,6% e a abobrinha teve um aumento de 100%. A berinjela também teve aumento de 100%. A caixa do quiabo subiu de R$ 80 para R$ 150. A cenoura fechou a semana custando R$ 40 a caixa.

“É importante para o consumidor ficar muito atento para distinguir aqueles produtos que estão sendo mais influenciados, mais impactados nos preços com relação a essa questão climática, a essa geada que nós tivemos e tentar substituir esses produtos por outros similares, ou outros legumes, outras hortaliças que não tenham sofrido tanto esse impacto e estão com os preços mais reduzidos, isso é importante para que o consumidor tenha um controle melhor e um impacto menor no que tange o orçamento doméstico na compra dos alimentos”, completou o economista.

Via G1 Sul de Minas