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APROVADO PLANO PARA RECUPERAÇÃO DE FURNAS E OUTROS RESERVATÓRIOS

A Agência Nacional de Águas aprovou na última segunda-feira (18) um Plano de Contingência para recuperação de reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). Os nove principais reservatórios de água no país foram elencados, entre eles Furnas e Mascarenhas de Moraes.

Conforme o plano, a previsão do operador nacional de sistema é que Furnas atinja no final de novembro 3% do seu volume. Em Mascarenhas, a previsão é de chegar a 11%. Para isso, a ANA propõe medidas especiais em conjunto para as duas represas até abril de 2022. Nas duas, a vazão média deve ficar em 300 metros por segundo.

No caso de Mascarenhas, a medida deve durar até a recuperação de 70% do volume de águas. Já para Furnas, a Agência vai preparar uma nova resolução.

Segundo a ANA, as medidas indicadas definem as vazões defluentes máximas a serem praticadas durante o período úmido a partir dos reservatórios de Serra da Mesa, Três Marias, Sobradinho, Emborcação, Itumbiara, Furnas, Marechal Mascarenhas de Moraes, Jupiá e Porto Primavera.

“Esses reservatórios foram escolhidos por sua posição de cabeceira nas bacias, por sua capacidade de regularização ou pela existência de conflitos com outros usos da água. Novos reservatórios poderão ser incluídos ou medidas poderão ser revisadas, conforme o acompanhamento da implementação do Plano mostre ser necessário”, desatacou a ANA.

A Agência também explicou que os próximos passos para a implementação do Plano de Contingência são a promoção de ajustes junto aos setores diretamente afetados e a emissão dos atos da ANA necessários (Resoluções ou comunicações). A Agência recomendará ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) que adote gradualmente, no limite das possibilidades da operação do SIN, os limites de defluências máximas.

O Plano de Contingência, segundo a ANA, indica medidas adicionais de operação a serem adotadas no período úmido 2021-2022, de dezembro de 2021 a abril de 2022, para promover o reenchimento.

“O objetivo é mitigar os efeitos da situação de escassez hidroenergética em 2021, que tem provocado a redução significativa dos níveis dos reservatórios, de forma a aumentar a segurança hídrica e garantir os usos múltiplos da água em 2022 e nos anos seguintes”, pontuou.

Via Folha Regional