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BALSA QUEBRADA PREJUDICA PRODUTORES RURAIS

A balsa de Alfenas está quebrada e os produtores rurais precisam dar uma volta de 60 quilômetros a mais por causa da falta desta travessia. A balsa liga o distrito de Barranco Alto e a comunidade de Mandassaia à cidade de Alfenas.

Com a balsa, os moradores e produtores percorrem um trajeto de 12 quilômetros para chegar a Alfenas. Sem ela, o percurso vai para 70 quilômetros, o que causa um aumento de quase 60 km para o destino.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato Rural de Alfenas, o Daniel Agostini Miranda, o aumento do trajeto impacta em frete, impacta em tempo e em aumento de custo para o produtor, além de dificultar, ainda, o transporte do que é produzido tanto no distrito de Barranco Alto quanto na comunidade de Mandassaia.

“O Barranco Alto e outros bairros que dependem da balsa representam hoje em torno de 20% da produção agrícola de Alfenas. Nós produzimos em torno de 40 mil sacas de café aqui nessa região, em torno de 200 mil sacas de milho, 150 mil sacas de soja, além de leite, de gado de corte, então é uma produtividade bem pujante”, falou.

O vice-presidente explica, ainda, que a balsa é do ano de 1962, quando passavam quatro carros por ela. Atualmente, passam em torno de 100 a 150 veículos diariamente, além de 400 pessoas por dia.

“A população depende da balsa para ir estudar, para fazer uma consulta no hospital, para fazer uma compra no supermercado, para ir a um banco. Então, quando a gente fica sem essa balsa, que nós já vamos para 30 dias sem a balsa, isso causa um transtorno muito grande para a sociedade. A gente tenta contato com o Furnas e não estamos conseguindo. O Furnas está realmente tendo um descaso com o produtor rural, um descaso com as pessoas e a sociedade de Alfenas”, completou.

A Prefeitura de Alfenas informou à EPTV, afiliada TV Globo, que espera por um motor que será enviado por Furnas Centrais Elétricas para que a balsa volte a funcionar.

EPTV também entrou em contato com a empresa, que informou que serão apuradas as causas da suspensão e que cabe a ela a manutenção corretiva e as certificações necessárias para que a balsa possa operar. A empresa disse, também que o município deve fazer a manutenção preventiva.