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BEBÊ MORRE AO SER JOGADA DA JANELA PELO PAI EM MG

Um homem de 26 anos foi preso na noite desse sábado (28) em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, após jogar a filha recém-nascida, de um mês de idade, de uma janela com altura aproximada de 5 metros. O crime foi uma espécie de vingança e foi cometido enquanto o homem discutia com a mãe da criança.
Pelas redes sociais, a mãe da recém-nascida comemorou no último dia 7 seu primeiro dia das mães. “Ao lado da minha bebê, obrigada Deus por esse presente maravilhoso”, compartilhou. Dias antes, no feriado de 1º de maio, a mulher publicou uma foto da criança ao lado de um bolo e brigadeiros que formavam o número 1. “Minha princesa completou 1 mês, que Deus te abençoe e te livra de todo mal, mamãe te ama”, diz a legenda da foto.
A polícia foi acionada por vizinhos, que informaram que um casal estava em desentendimento, quando em determinado momento o homem arremessou a bebê pela janela de altura de 5 metros. A criança caiu na rua e chegou a ser socorrida por terceiros até a UPA local, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime foi por volta das 21h50 e o homem estava na residência desde as 14h, segundo a avó da criança.
A mãe da recém-nascida contou aos policiais que sofre agressões do homem desde a gravidez, quando também aumentaram as brigas e discussões. Ela relatou que o agressor dava socos na sua barriga. Eles não vivem juntos, mas o homem passava com frequência na casa para visitar a filha.
Segundo o relato da mãe, eles estavam na casa durante a briga quando ela foi verificar um arroz doce na cozinha. Ao retornar para o outro cômodo, percebeu que o homem tinha jogado a filha pela janela. Sem condições emocionais, a mulher não conseguiu passar mais informações à polícia.
Uma testemunha disse aos militares que o agressor evadiu sentido bairro Tabajaras, onde viaturas iniciaram rastreamentos. Durante as diligências, um subtenente da Polícia Militar entrou em contato com a guarnição e disse que o suspeito tinha ligado para ele.
O pai disse ao subtenente que estava arrependido e que ia se entregar, mas só fazia isso com a presença do militar, que indicou às demais viaturas o local combinado para a prisão.
Já detido, o homem não quis dar sua versão do fato.