BOMBEIROS SÃO ACIONADOS MAIS DE 60 VEZES POR CHUVAS EM 24 HORAS
O Corpo de Bombeiros foi acionado pelo menos 61 vezes para ocorrências de corte de árvore e desobstrução de vias nas últimas 24 horas, entre esse sábado (14 de dezembro) e este domingo (15 de dezembro). O Estado está em alerta de perigo potencial para chuvas de até 50 mm/dia, com ventos intensos de 60 km/h, até às 10h desta segunda-feira (16 de dezembro), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Segundo balanço divulgado, somente nas primeiras horas de domingo (15) foram 13 chamados para corte de árvore caída em via pública. Os casos foram registrados nas cidades de Moema, Bom Despacho, Guanhães, Betim, Formiga, Luzilândia, Patos de Minas, Campo do Meio, Vespasiano, Divinópolis, Lagoa Santa, Cataguases, Santa Luzia.
Já em 24 horas, foram registrados 61 chamados para supressão de árvores e desobstrução de vias em todo o estado. Um dos casos aconteceu em Montes Claros, no Norte de Minas, onde duas casas foram alagadas, sendo uma no bairro Alto São João e outra no Sagrada Família.
Em Alto São João, o morador que teve a casa invadida pela água era cadeirante e com dificuldades de deixar a residência. Ele acionou os bombeiros, que com a permissão do proprietário, fizeram furos na parede da residência para escoar o fluxo de água para fora, deixando a vítima segura na sequência.
Já no Sagrada Família, o morador conseguiu dar vazão à boa parte da água e os bombeiros o ajudaram a terminar o trabalho, além de orientá-lo quanto aos riscos já que a moradia já havia sido inundada em outras ocasiões.
Ventania
Em Paracatu, no bairro Vila Mariana, durante forte ventania, uma placa solar se soltou do prédio e caiu em via pública. Os bombeiros auxiliaram o proprietário na remoção da placa e orientou o morador a realizar manutenção para evitar novos acidentes.
Já em Divinópolis, o colapso da parede que sustentava o telhado de um sobrado no centro da cidade assustou os moradores que acionaram os bombeiros. Os militares realizaram a amarração e a estabilização da parede utilizando cordas, ancorando-a para eliminar o risco. Também foi feita uma vistoria no prédio, mas não foram detectados riscos estruturais.