CÂMARA VOTARÁ TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA SEGUNDA-FEIRA
Depois de uma reunião com cerca de 4 horas de duração tendo iniciado com 1 hora de atraso, a Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro decidiu que a votação do projeto de lei complementar sobre a taxa de resíduos sólidos, será discutida novamente na próxima segunda-feira (18), em mais uma reunião extraordinária, marcada para o meio dia.
Se aprovada, a taxa que será instituída deve substituir a atual taxa de lixo cobrada no IPTU. Pelo menos, é o que diz a administração em relação ao projeto enviado para apreciação dos vereadores.
Diante de muitas dúvidas, a reunião precisou ser paralisada por diversas vezes. Um dos pontos polêmicos que envolve a possível aprovação do projeto, é a atuação dos agentes de meio ambiente da Associação Recicarmo. Ao todo, 24 famílias trabalham na reciclagem do lixo carmelitano há mais de 18 anos.
Outro ponto importante, é a possível vinda do lixo de outros municípios para o aterro sanitário de Carmo do Rio Claro, o que irá diminuir a vida útil do local que precisará de uma outra área ou ser expandido.
Apesar do projeto ser tratado como algo “simples” pelo vereador Lucas Carielo, irmão do prefeito, mesmo depois de 4 horas de reunião não se conseguiu chegar a um consenso para votação.
Os vereadores Najara Ávila e Wilber Moura lamentaram que a prefeitura tenha enviado um projeto complexo e importante para o município para ser votado com prazo que terminava ontem, sendo que, segundo os edis, houve prazo de 1 ano para que o projeto fosse levado à Câmara e discutido com calma. “A falta de informação prejudica a discussão do projeto e causa medo na população, poderíamos ter discutido melhor, com mais tempo e participação da população carmelitana”, disse Wilber.
A vereadora Najara lembrou o episódio da taxa da Copasa, que quando foi votada e aprovada parecia ser algo que traria muitos benefícios para a cidade e que hoje é o pesadelo dos carmelitanos. “Na hora de votar é tudo muito bom, muito bonito, cheio de benefícios, mas depois a coisa muda e eu não quero cometer esse erro que já cometeram com a taxa da copasa”, disse a vereadora.