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CAPITÓLIO VAI REVITALIZAR ÁREA DOS CÂNIONS

Um convênio firmado entre o governo de Minas e a prefeitura de Capitólio vai viabilizar a realização de obras nos cânions, com a intenção de fortalecer o turismo local, a partir da prevenção de riscos para os visitantes que realizam passeios no Lago de Furnas.
O orçamento total previsto é de R$ 2.919.929,24 (dois milhões, novecentos e vinte e nove mil reais e vinte e quatro centavos), sendo R$ 2.000.000,00 (dois milhões) aporte direto do governo e o restante contrapartida do município.
Às 11h30 desta quarta-feira (16), o Secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, e o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, irão realizar a assinatura do referido convênio, no MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.
Para o Secretário, a iniciativa reflete a importância de garantir o bem-estar das pessoas que visitam, trabalham e recebem o público interessado nas riquezas naturais de Capitólio. “O turismo de natureza é uma das principais vocações da cidade, que possui cachoeiras e acesso a um lago imenso que é um verdadeiro ‘Mar de Minas’. A execução dessas obras vai garantir que o turista possa se sentir à vontade para viajar com a segurança necessária para vivenciar com tranquilidade as experiências que a região oferece”, pontua.
O prefeito Cristiano Geraldo da Silva comemora a ação que vai se somar aos esforços continuamente realizados para reestruturação do turismo em Capitólio e seu entorno. “Esse convênio vem em uma excelente hora para que possamos desenvolver e executar o projeto ancorado em estudos geológicos que foram feitos na região dos cânions.
O objetivo é que consigamos possibilitar uma abertura maior da visitação a essa atração turística com total segurança e responsabilidade para todos os turistas do Brasil e do mundo”, afirma.
O Plano de Trabalho do convênio foi firmado, a partir de estudos realizados por uma equipe composta por técnicos da prefeitura de Capitólio e por geólogos da UNESP e da UFG, cujo objetivo das obras consiste na estabilização de taludes rochosos nas áreas 3 e 4, localizadas próxima à cachoeira do cânion, hoje interditadas por serem consideradas como de maior risco para visitação.
A técnica a ser empregada na obra, cujo prazo inicial previsto é de 02 (dois) anos, que já é utilizada em larga escala no território brasileiro consiste, resumidamente, em combater o movimento das colunas rochosas locais, por meio do método de racha grampeada com o faceamento em tela metálica, estabilização esta executada, no talude da Mina de Águas Claras em Nova Lima.
Feito esse trabalho, a visitação a estas áreas consideradas como as mais belas pelos seus visitantes, poderá ser restabelecida com maior segurança, já que são os lugares onde as lanchas costumam passar em uma velocidade mais lenta, proporcionando um momento mais contemplativo aos que ali trafegam.