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CASOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA AUMENTAM NA REGIÃO

O Sul de Minas teve aumento nos casos de síndrome respiratória aguda no mês de maio. Varginha, Poços de Caldas e Passos são algumas das cidades em que os atendimentos relacionados a esses sintomas têm crescido. A doença tem sintomas parecidos com os da Covid-19.

A situação ocorre em todo o estado de Minas Gerais, que teve aumento de 250% nos atendimentos em maio, comparado em relação ao mês de abril.

Varginha é uma das cidades que a procura tem aumentado. No município, 480 pacientes procuram por ajuda médica na UPA diariamente.

O médico plantonista da UPA, Alexandre Pereira Xavier, destaca que muitas pessoas têm se desesperado, já relacionando a síndrome respiratória com a Covid-19 por conta dos sintomas.

“O povo tem chegado com quadro gripal, com muita tosse, coriza, diarreia, vômito. A maioria é quadro viral e não chega a ser Covid-19. Nem tudo é Covid, o pessoal acaba ficando apavorado, achando que tudo é Covid, mas a maioria dos quadros, são quadros simples de gripe. Isso tem aumentado muito a demanda da UPA. Tem passado 500 pacientes por dia na UPA”, falou.

O aumento de atendimentos a pacientes com síndromes respiratórias aumentou também em Poços de Caldas. Os pontos de atendimento da cidade atenderam pouco mais de 1 mil pacientes em abril, enquanto em maio o número chegou a 8 mil. O número total inclui também casos de Covid-19.

“No inverno já há um aumento muito grande nos casos de síndrome gripal. Esse ano, com a alta taxa de contaminação da Covid aumentou muito. Os sintomas são bem parecidos com os sintomas de gripe, renite, pneumonia. É tudo muito parecido e as pessoas acabam confundindo e procurando o sistema de saúde”, explicou a coordenadora da Policlínica de Poços de Caldas, Isabel Cristina.

 

Em Passos, o atendimento para síndromes gripes entre adultos e crianças foi entre 70% e 75% maior na UPA. Na unidade, de março para abril os atendimentos contabilizavam apenas 20% do geral.

Atualmente, dos 100% de atendimentos na UPA, 70% são de casos de síndrome gripal e outros 30% para traumas e atendimentos gerais.

Via G1 Sul de Minas