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CIENTISTA DE PASSOS PARTICIPA DE PESQUISA NA BUSCA PELA CURA DA COVID

Uma jovem passense trabalha numa pesquisa científica na Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto que pode ajudar na busca da cura contra a Covid-19. Desde junho de 2020, a pesquisadora Flávia Duarte Maia, de 25 anos, se debruça no estudo da proteína NSP8 do SARS- Cov-2 e como ela interage com a mitocôndria em células humanas.​
Conforme Flávia, no futuro a pesquisa pode ajudar um outro estudo que tente inibir a ação do novo coronavírus na célula. O fato é que existem outras pesquisas em andamento sobre a proteína NSP8, mas não exatamente como a passense vem investigando, que é da interação com as mitocôndrias, as quais possuem funções essenciais nas células, como a produção de energia nas atividades do organismo.
A pesquisa está na terceira fase, sendo que já foram realizados vários ensaios teóricos e experimentos científicos avaliando o genoma e o DNA da proteína do novo coronavírus.
A passense desenvolve a pesquisa em conjunto com outros dois laboratórios da USP, orientada pelo professor doutor Daniel Teixeira, do Laboratório de Toxicologia Mitocondrial e Experimental, e cor-orientada pela professora doutora Taísa Magnani Dinamarco, do Laboratório de Biotecnologia de Proteínas. Ela é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação, numa ação emergencial para pesquisas do novo coronavírus.
“Os laboratórios que faço parte são compostos por diversos pesquisadores com diferentes pesquisas que não são ligadas à Covid-19. Desenvolvo minha pesquisa com colaboração da pesquisadora Deborah Kimie Yonamine, que realiza pesquisa muito semelhante no seu doutorado, no qual ela estuda uma proteína, também do SARS-Cov-2, mas diferente da minha”, explica.
Apesar de ser uma cientista ainda novata, a passense acredita que está dando sua contribuição à ciência ao se dedicar horas a fio para um estudo científico que pode ajudar a humanidade a superar um dos piores momentos da saúde pública mundial devido à pandemia da Covid-19.
“Me sinto privilegiada em poder estudar esse vírus. Privilegiada de contribuir para a ciência num evento histórico como esse e, mesmo que de forma singela, fazer parte do desenvolvimento da ciência no nosso país”.