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COPASA DIZ QUE SITUAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS EM MINAS É TRANQUILA

Diante da situação preocupante do abastecimento dos reservatórios do Brasil, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) tranquiliza sobre os reservatórios do Estado neste período de seca.

De acordo com o superintendente de negócios da empresa, Sérgio Neves, as chuvas do ano passado em grande volume vão garantir o fornecimento de energia e de água para a população sem grandes sustos.

“Como em 2020 foi um ano em que a gente teve abundância de chuva, tivemos precipitação bem acima da média histórica, isso possibilitou que esse ano nós entrássemos em um período úmido com os índices elevados, isso proporcionou que a gente mantivesse esses níveis e garantisse que todos os reservatórios aqui na [região] metropolitana vertesse.”

Conforme Neves, hoje o armazenamento dos reservatórios está em 96%. “Esse volume garante que a gente passe por esse período seco e chegue até o próximo período de chuva, então a gente está em uma situação tranquila.”

O superintendente faz ainda um alerta para a população. “Quando a gente chega no período seco, principalmente setembro e outubro, há uma tendência de ter um aumento do consumo natural porque o clima fica muito seco. É muito importante que a população tenha consciência evite lavar carro, lavar rua e faça um consumo mais adequado dessa água tratada.”

Situação no Brasil

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já afastou o risco de falta de energia elétrica este ano, mas confirmou que será necessária a adoção de medidas “excepcionais” para garantir o abastecimento. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% da capacidade do país, finalizaram abril com nível de armazenamento médio de 34,7%, o menor volume registrado para o mês desde 2015.

Diante disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica adotou a bandeira vermelha, que encarece as contas de luz.

A situação vem sendo acompanhada de perto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico do Ministério de Minas e Energia para a adoção das medidas necessárias. Um plano de ação deve ser apresentado em 15 dias, para afastar o risco de falta de energia, mesmo com as termelétricas ligadas.

Via Itatiaia