CURSO AGENTE DE TURISMO RURAL É CONCLUÍDO EM CARMO
O curso Agente de Turismo Rural foi encerrado em Carmo do Rio Claro na tarde do dia 04 de março, no auditório do Sicoob Credicarmo. Realizado pelo Sistema Faemg/Senar/Inaes em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais, o curso capacitou agentes para a implementação de novos roteiros turísticos. Respeitando todas as normas de prevenção ao Covid-19, participaram do evento apenas os alunos, diretores da cooperativa de crédito e a chefe da seção de turismo do município, Tereza Lemos Remunhão.
“A aposta do momento recai sobre o turismo rural e eu conto com vocês para desenvolver esse trabalho em Carmo do Rio Claro”, disse Tereza Remunhão, na abertura do evento. Ela ainda destacou que devido a pandemia o turismo vive um novo momento, onde as pessoas procuram roteiros seguros e querem conhecer as vivências rurais.” Nós temos uma cidade maravilhosa para mostrar ao mundo”.
As características do município foram destacadas por ela e pelo diretor do Sicoob Credicarmo, Rodrigo Carvalho Rollim, como o potencial para o turismo de aventura, religioso e rural; bem como os produtos tradicionai: o doce, o artesanato e a cachaça.
A técnica que conduziu a capacitação, Jordânia Regina Mariano Batista Glória, detalhou o trabalho e apresentou os agentes e suas potencialidades para o atendimento das vivências rurais, o turismo de aventura, o cicloturismo e o ecoturismo. O grupo ainda conta com uma professora de línguas que vai atuar na tradução, quando houver grupos de estrangeiros, e uma enfermeira, para atuar na segurança dos roteiros.
Os agentes
O carioca Alessandro Couto que reside há cinco anos em Carmo do Rio Claro participou do curso e se dedica a formatação de roteiros para o cicloturismo. “Com o ciclismo descobri o quanto o Carmo é grande. Comecei a fazer roteiros e a descobrir as belezas naturais do município”. A artesã Miriângela Savioli vai apostar no receptivo de turistas. Além de receber pessoas para o aprendizado da gastronomia local como a produção de pamonhas e goiabadas, ela criou um roteiro na sua propriedade que inclui a visitação de ruínas de propriedades que ficaram submersas com a chegada da Represa de Furnas, mas que agora podem ser vistas com o nível do lago mais baixo. Na fazenda de Mariângela há também a experiência com o plantio das culturas do café, da soja e do milho. A família de Roberta Pereira Cruz, produtora de café e leite, também vai investir no receptivo de turistas.
Século passado
A fazenda centenária da Água Limpa já trabalha com o receptivo, mas o atendimento está suspenso por causa da pandemia. Um museu com utensílios, móveis e acessórios do século XIX está montado no local e conta a história da família Vilela Soares, proprietária do imóvel. Doces e queijos são produzidos no local e comercializados na fazenda e na Feira da Agricultura Familiar da cidade.
O bairro da Cachoeira foi representado por José Lopes que pretende criar roteiros para as muitas cachoeiras que o bairro tem, bem como manter um receptivo para ciclistas e turistas na sua propriedade. O seu roteiro incluiu uma visitação a Fazenda da Cachoeira, também do século XIX, que preserva muitas histórias e a área que era destinada a senzala.
“Com belas paisagens e diversas fazendas com potencial turístico enorme, os agentes pretendem criar mais roteiros para proporcionar aos turistas que passarem pelo município a vivência e a experiência do que o rural tem de melhor: os cafés especiais, o leite e seus derivados e os doces bordados do Carmo.
Via Assessoria de Comunicação Sistema Faemg/Senar/Inaes