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DELEGADO FALA SOBRE PRISÃO DE SUSPEITOS DE ESTUPRO COLETIVO

Na quarta-feira (9/2), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão preventiva expedidos contra dois homens, de 23 e 40 anos, e uma mulher, de 32, suspeitos de envolvimento no estupro coletivo de uma mulher, de 46, em estado de vulnerabilidade. O crime ocorreu no dia 19 de setembro de 2020, em uma borracharia na cidade de Carmo do Rio Claro, Sul de Minas.

Crime

À época dos fatos, a mulher relatou à polícia que estaria com uma amiga, irmã de um dos suspeitos, fazendo uso de bebida alcoólica, quando os dois investigados a convidaram para continuar bebendo em um lugar próximo. No local, após a vítima se recusar a ter relação sexual, ela foi agredida com um soco no rosto e desacordou. Ao recuperar parcialmente a consciência, notou que estava nua e com um dos suspeitos a estuprando. Em seguida, o segundo investigado continuou com a violência sexual.

A mulher afirma que ainda tentou resistir e afastar os agressores, mas, além de estar embriagada, os homens eram mais fortes que ela. Após despertar, a mulher percebeu que não havia ninguém no imóvel e fugiu, sendo socorrida por uma pessoa que a encontrou machucada.

Levantamentos indicam que a amiga não entrou no imóvel onde o crime ocorreu.

Investigação

Por meio do registro de ocorrência, a PCMG teve conhecimento dos fatos e iniciou as investigações. De acordo com as primeiras informações, a vítima teria sido encontrada totalmente embriagada e com lesões no corpo, sendo levada ao hospital, onde relatou ter sofrido violência sexual.

Inicialmente, os suspeitos negaram ter mantido relação sexual com a vítima. Em um segundo momento, ambos confessaram que fizeram uso de bebida alcoólica com a mulher e que estiveram na borracharia, local dos fatos. Eles ainda confirmam que mantiveram relação sexual, mas de forma consensual.

No entanto, a PCMG verificou inconsistências nos relatos dos investigados, comprovando o envolvimento deles no crime. Ainda no curso das apurações, os policiais identificaram que a irmã de um dos suspeitos fez afirmação falsa durante o inquérito policial, motivo pelo qual também foi indiciada.

O inquérito foi remetido à Justiça em 2021, com o indiciamento dos suspeitos.