EMATER APONTA QUE 19% DA ÁREA DO CAFÉ FOI ATINGIDA PELA GEADA
Levantamento de ocorrência de geadas em regiões cafeeiras de Minas Gerais da Emater/MG, em sua versão final, indicou que nas 10 Unidades Regionais consultadas 19,1% da área de cafeicultura foi atingida com geadas.
Segundo os dados da Emater, as Unidades Regionais que apresentaram maior percentual de áreas com lavouras de café atingidas pelas geadas em relação à área total cultivada foram as Unidades de Patos de Minas, com 24,8% e Alfenas com 24,2%. Dos 194 municípios consultados, 170 registraram a ocorrência de geadas atingindo as áreas cafeeiras.
Foram consultados 194 municípios com áreas em produção de café nas Unidades Regionais da EMATER-MG de – Alfenas – Guaxupé – Lavras – Passos – Pouso Alegre – Patos de Minas – Divinópolis – São João Del Rei – Uberaba e Uberlândia. Nas regiões cafeeiras das Matas de Minas e Chapada de Minas, até o momento, não houve registro de ocorrência de geadas.
Dos municípios que registraram a ocorrência de geadas, a maior concentração se dá na região Sul de Minas, seguida das regiões de Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro.
Considerando as Unidades Regionais consultadas, foi estimada uma área atingida de 173,7 mil hectares. A Unidade Regional com maior área atingida foi a de Alfenas, com 52,2 mil hectares, seguida por Patos de Minas, com 37,2 mil hectares, que somadas respondem por 51,4% de toda a área atingida nas Unidades Regionais consultadas.
Estima-se que em 63,5% dos municípios que tiveram áreas de café atingidas pelas geadas, estas corresponderam em até 20% da área total de cafeicultura do município. Em 18,8% dos municípios que tiveram áreas de café atingidas pelas geadas, estas corresponderam a área superior a 30% da área total de cafeicultura do município.
A Emater estima que dos 9,5 mil produtores rurais que tiveram suas lavouras de café atingidas pelas geadas, 86,9% estão concentrados nas Unidades Regionais que compõem a região Sul de Minas. E em 48,2% dos municípios onde ocorreram as geadas atingindo as lavouras de café, estima-se que os produtores necessitarão de acesso ao crédito e ou ao seguro agrícola, e em outros 45,9% dos municípios ainda não foi possível estimar esta necessidade.
