ENTEADO É INDICIADO POR MORTE DE IDOSA
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou o inquérito policial que investigava a morte de uma idosa de 84 anos, vítima de agressões em sua residência na cidade de Pains, região Centro-Oeste do estado. O enteado da senhora, de 42 anos, foi indiciado pelo crime e encontra-se atualmente no sistema prisional.
O crime ocorreu em 11 de outubro de 2024, quando a idosa foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada a uma unidade de saúde devido à gravidade dos ferimentos, que incluíam hematomas generalizados e sinais de hemorragia interna. A vítima não resistiu e faleceu em um hospital da região, o que motivou o início das investigações pela Polícia Civil.
O suspeito foi preso pela Polícia Militar em Belo Horizonte na última segunda-feira (24/3), após a Justiça decretar sua prisão preventiva. De acordo com o inquérito, que contém 120 páginas, o homem foi indiciado pelo crime de lesão corporal seguida de morte, previsto no artigo 129, §3º, do Código Penal. A investigação foi conduzida pelas equipes da Polícia Civil em Arcos e Pains e os autos foram encaminhados ao Poder Judiciário.
Durante o trabalho investigativo, quatro testemunhas foram ouvidas, incluindo familiares do suspeito. Relatos indicaram que o homem possuía um histórico de comportamento violento, com envolvimento em diversos crimes anteriores, como furtos, tráfico de drogas e agressões a outros membros da família.
Ainda segundo a investigação, a idosa, antes de falecer, apontou o enteado como responsável pelas agressões, mas pediu aos familiares que não denunciassem o caso por medo de retaliações. A Polícia Civil, diante dos indícios e depoimentos coletados, representou pela prisão preventiva do investigado, solicitação que foi aceita pelo Judiciário.
No interrogatório, o suspeito negou a autoria do crime. Com o inquérito finalizado e o indiciamento realizado, cabe agora ao Poder Judiciário analisar o material probatório reunido pela Polícia Civil. O processo segue seu curso legal e o investigado permanece sob custódia do sistema prisional até decisão judicial.