EX DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL MORRE POR COVID EM PASSOS
O sepultamento foi realizado às 10h30, no Cemitério da Saudade, em São Sebastião do Paraíso. O delegado deixa a esposa Shirley Kirchner Ferreira, o filho Gustavo Kirchner, duas filhas, Gisele e Fabiula. Um dos filhos dele, Frederico, já é falecido. Gustavo, por vários dias fez pedido de doação de sangue para o pai que estava internado na Santa Casa de Passos. No dia 4 de janeiro, Gustavo fez até um apelo nas redes sociais por conta de uma fake news que noticiava a morte do delegado.
O delegado Régis foi homenageado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG – na comarca de Itamogi em 2015. Ele foi distinguido com a Medalha Desembargador Hélio Costa, instituída em 1995 pela Corte Superior do Egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, “destinada a agraciar aqueles que venham prestando ou tenha prestado relevantes serviços ao Poder Judiciário local e que hajam por merecer especial distinção”.
Régis Ferreira ingressou na Polícia Civil em 1963 como escrivão “Ad hoc” quando estava com apenas dezessete anos de idade. Bacharel em Direito, foi aprovado posteriormente pela Academia de Polícia Civil como delegado de polícia. Exerceu a função policial por cinquenta anos. Foi escrivão, tendo exercido o cargo de secretário Adjunto de Segurança Pública do Estado de Minas Gerais.
Via Folha da Manhã.