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FESTAS DE FIM DE ANO AUMENTAM VENDA DE FOGOS DE ARTIFÍCIO

A liberação da realização de eventos, principalmente, as festas de fim de ano, está contribuindo para a retomada das vendas dos fogos de artificio produzidos no Centro-Oeste de Minas. Os produtos pirotécnicos são consumidos diretamente pelo segmento de evento e, com a pandemia da Covid-19 ambos ficaram prejudicados.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais (Sindiemg), Magnaldo Geraldo, destacou que o polo pirotécnico composto por empresas em Luz, Lagoa da Prata, Pedra do Indaiá, Japaraíba, Moema, Arcos e Santo Antônio do Monte registrou queda de 70% do volume de vendas desde o começo da pandemia.

A estimativa é que até 2022 o setor pirotécnico recupere o volume de vendas perdidas. Apesar dessa informação, Magnaldo estima que o prejuízo em termos de receita das indústrias irá demorar para ser recuperado.

“A questão do prejuízo vamos demorar a recuperar, mas as vendas melhoraram e acreditamos que será bem melhor que o ano passado. Hoje estamos com problema de fornecimento de matéria prima, está faltando pé clorato de potássio. Mas as empresas estão buscando se adequar e estamos com boa expectativa”, destacou.

 

Em muitas cidades os eventos só foram liberados a partir do segundo semestre deste ano, devido ao avanço da vacinação contra a Covid-19.

Mesmo com a flexibilização o uso de máscara e distanciamento continuam sendo medidas obrigatórias na maioria dos estados brasileiros.

Exportação

 

Atualmente o estado de São Paulo lidera o ranking da compra de fogos de artifício produzidos no Centro-Oeste de Minas. Mas, o sindicato destacou que os produtos produzidos na região também são distribuídos para todo o país.

De acordo com Magnaldo, as empresas do polo pirotécnico estão preparadas para atender aos mais variados consumidores e apresentam uma vasta linha de produtos pirotécnicos.

Proibições

 

Alguns municípios brasileiros estão adotando leis de proibição à prática de queima de fogos de artifício.

A justificativa é que o barulho causado pelo estouro dos rojões traz danos a saúde de crianças, idosos e principalmente animais. A discussão divide opiniões e gera polêmica. Magnaldo comentou sobre o assunto.

“Temos conversados muito sobre essas situações, temos buscado as bases que fazem essas leis. Mas, o legislador que propõe essas leis não tem o entendimento de fogos de artifício, entendeu fere muito o direito do fabricante, do consumidor. Mas estamos buscando adequar o produto nos mesmos moldes da união europeia, que é uma uma regulamentação de 120 decibéis”, disse.

 

Por fim, Magnaldo destacou que a cada ano os produtos confeccionados na região, principalmente, em Santo Antônio do Monte tem evoluído no que se refere a qualidade.

“Santo Antônio do Monte tem o laboratório exclusivo para pirotecnia que é o único da América Latina. Então ás fábricas já estão se adequando e trabalhando para melhorar essa questão e chegarmos a um consenso. Não estamos aqui para prejudicar, estamos aqui para somar”, encerrou.