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GASOLINA ESTÁ 30% MAIS CARA DO QUE EM JANEIRO, APONTA LEVANTAMENTO

O preço médio da gasolina já está 30% mais caro para os motoristas em relação a janeiro. O combustível, que registrou média de R$ 4,816 no início do ano, foi vendido nos postos brasileiros a R$ 6,237 nos primeiros dias do mês de setembro, de acordo com levantamento da Ticket Log. No caso do etanol, o período apresentou o valor médio de R$ 5,371, que quando comparado ao fechamento de janeiro, ficou 42% mais caro nos postos.

“Assim como no mês passado, setembro já começa com todas as regiões brasileiras apresentando aumentos tanto no preço da gasolina quanto do etanol. A gasolina, que não teve reajuste das refinarias desde a primeira quinzena de agosto, tem neste início de mês o reflexo do etanol anidro, que variou 1,1%, no comparativo com o fechamento de agosto”, explica Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

A gasolina mais cara foi comercializada na região Centro-Oeste, com média de R$ 6,368, após o aumento de 1,60%, em relação ao fechamento de agosto.

No Sul, o preço médio do combustível avançou 2,32%, a maior alta de todo o país, mas o valor por litro foi o menor nessa primeira quinzena do mês, a R$ 6,049.

Já o etanol mais caro foi encontrado no Nordeste, a R$ 5,547, avanço de 2,32%, ante o mês passado. No Centro-Oeste, mesmo com o aumento de 4,59%, o litro mais barato foi comercializado, à média de R$ 5,014.

No recorte por Estados, o Piauí apresentou a gasolina mais cara do País, a R$ 6,640. O estado com o preço médio mais baixo foi o Amapá, onde os postos comercializaram a gasolina a R$ 5,585.

O maior aumento do preço médio da gasolina foi registrado no Rio Grande do Norte, de 3,77% em relação ao fechamento de agosto. Em nenhum estado o combustível apresentou recuo nos preços nos primeiros dias de setembro.

O etanol apresentou o valor médio por litro mais alto no Rio Grande do Sul, a R$ 6,084. O combustível mais barato, por sua vez, foi comercializado em São Paulo, a R$ 4,481. Em Rondônia, os postos registraram o avanço mais significativo do País, de 10,16%.

O Índice de Preços Ticket Log (IPTL) é calculado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log.

Via O Tempo