IDOSA É VÍTIMA DO GOLPE DE FALSO SEQUESTRO
Uma mulher de 66 anos procurou a Polícia Militar em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, para denunciar que foi vítima do golpe do falso sequestro no último sábado (9/9) no bairro São Mateus, na região Central da cidade. Ela perdeu R$ 7.100.
Conforme registro da PM, a vítima disse que, por volta de 1h20, recebeu uma ligação no telefone fixo e, ao mesmo tempo, uma chamada de vídeo pelo WhatsApp de um homem que se identificou como sequestrador de sua filha. Para libertá-la em segurança, ele teria exigido R$ 30 mil, mas a idosa rebateu dizendo não ter essa quantia.
A vítima contou ainda que o falso sequestrador alegou ter acessado todas as contas bancárias dela, falando, inclusive, as senhas para provar. Ele, então, teria pedido para ela mostrar a casa na videochamada a fim de comprovar se havia cofres e joias no imóvel.
A pedido do criminoso, ela saiu da residência às 8h20 com algumas bijuterias, notas e moedas antigas dentro de uma bolsa, que, segundo contou, foi entregue a um homem acompanhado de outro indivíduo dentro de um carro parado sete metros à frente de seu prédio. Ela foi orientada a ir andando a uma agência bancária enquanto era acompanhada a distância, sendo advertida para não desligar a ligação telefônica em curso, pois, caso contrário, a filha dela seria morta.
A vítima relatou à PM que a dupla tentou solicitar empréstimo de R$ 68.900 em sua conta, mas não obteve êxito. No entanto, ela fez um Pix de R$ 3.700 e foi orientada a ir até outro banco. Lá, a idosa sacou mais R$ 2.400 e os criminosos deixaram a mulher voltar de táxi para casa após ela dizer que “não aguentava mais andar”.
Depois, um dos suspeitos orientou que a mulher saísse de casa novamente, momento em que foi feita a entrega do valor sacado na agência. Por fim, consta na ocorrência que, durante a madrugada, a idosa fez outra transferência via Pix no valor de R$ 1 mil. Logo, ao todo, ela perdeu R$ 7.100.
Segundo o boletim de ocorrência, ninguém havia sido identificado até o registro da denúncia. Questionada a esse respeito, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) não deu esclarecimentos, mas disse que o caso foi encaminhado à delegacia da instituição policial em Juiz de Fora, onde o delegado Luciano Frade comanda as investigações.