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MG ALCANÇA 2º LUGAR EM EMPREGOS POR MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Nos primeiros cinco meses de 2024, as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais criaram 85 mil novas vagas de emprego, representando 64,9% do saldo total de postos de trabalho no estado.

O desempenho coloca o estado como o segundo do país com maior saldo de empregos gerados por MPEs no período, de acordo com levantamento do Sebrae Minas, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Esse número é resultado de 740,8 mil admissões contra 655,7 mil desligamentos registrados. No recorte, destacaram-se as MPEs do setor de serviços, com a criação de 40,7 mil novas vagas, seguidas pelas do setor agropecuário, que gerou 17,2 mil novos postos de trabalho.

A contribuição significativa das MPEs para a economia mineira reforça a importância das políticas públicas desenvolvidas no estado, que incentivam o fortalecimento e a resiliência dos pequenos negócios, que são essenciais para a geração de emprego e renda no estado.

“Nosso objetivo é tornar Minas Gerais o estado mais livre para se empreender do Brasil, e isso começa justamente com o incentivo aos pequenos negócios. A liberdade econômica nada mais é do que confiar em quem trabalha, gera emprego e renda, promovendo um ambiente simplificado para o empreendedorismo”, afirma o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.

 

Crescimento x geração de empregos

Entre janeiro e maio deste ano, o estado registrou crescimento de cerca de 12% na geração de empregos, em comparação com os primeiros cinco meses de 2023. Um salto de 119 mil para mais de 133 mil postos de trabalho.

Para o analista de Inteligência Estratégica do Sebrae Minas, Marcilio Duarte Fernandes Neto, o fato positivo foi a resiliência das MPEs, que não oscilaram na média entre os anos.

“Enquanto isso, as empresas de médio e grande porte foram responsáveis por 35,1% das novas vagas, somando um saldo de 45,9 mil empregos”, afirma Marcilio Neto.

As MPEs, em geral, tiveram saldo de 16.064 novos postos de trabalho no mês de maio, o que representa 82,7% do total para o estado.

No período, o setor da Agropecuária se destacou como o maior gerador de empregos nos pequenos negócios em Minas, com um saldo de 6.655 novas vagas. Serviços (4.540) e Construção Civil (2.523) também tiveram bom desempenho em maio.

Segundo o analista do Sebrae Minas, diversos fatores econômicos, desde as taxas de juros, o dólar, incertezas fiscais até questões sazonais, podem gerar diferentes expectativas para os meses seguintes.

“Com certeza a facilitação nos processos de abertura de empresas e a adoção da Lei de Liberdade Econômica pelos municípios são incentivos significativos para o empreendedorismo no estado. Acreditamos que, de fato, isso impacta na geração de empregos por consequência”, completa.

Liberdade econômica

Ao todo, Minas Gerais já conta com 459 municípios que aderiram à Lei de Liberdade Econômica por meio do programa Minas Livre Para Crescer, beneficiando mais de 11 milhões de cidadãos.

Com isso, há uma desburocratização do ambiente de negócios, garantindo maior previsibilidade e segurança jurídica, o que impacta diretamente nas MPEs.

Nos municípios livres o tempo médio de abertura de empresas é de 16 horas, considerando o prazo de viabilidade e registro. Em contraste, nas cidades que ainda não adotaram a liberdade econômica, esse tempo aumenta para 23 horas.