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MG CONFIRMA 2º CASO DE RAIVA HUMANA

A menina indígena de 12 anos, internada no Hospital Infantil João Paulo II, na Região Central de Belo Horizonte, teve os exames confirmados para a raiva humana. O resultado foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) nesta terça-feira (19).

Esse é o segundo caso da doença em Minas Gerais. O primeiro caso confirmado é do indígena Zelilton Maxacali, também de 12 anos. Ele não resistiu à doença e morreu no dia 13 de abril.

Na mesma data, a adolescente teve piora no quadro clínico e foi transferida para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece internada. Segundo a SES-MG, a paciente recebe tratamento conforme protocolo contra a raiva humana.

Os dois casos foram registrados em uma comunidade rural de Bertópolis, no Vale do Mucuri, onde vivem indígenas da aldeia Maxacali.

 

Terceiro Caso

 

De acordo com a SES-MG, uma criança de 5 anos morreu no último domingo (17), também na área rural de Bertópolis. O estado recebeu a informação e passou a investigar o caso, mesmo que a vítima não tenha apresentado sintomas da raiva humana.

Amostras de sangue da criança foram coletadas e enviadas para exame laboratorial. O material ainda está em análise.

De acordo com a secretaria, o último caso confirmado de raiva humana no estado foi em Rio Casca, na Zona da Mata, em 2012.

Cuidados

 

A SES informou ainda que, após ser notificada do primeiro caso suspeito, foram adotadas diversas medidas. Uma delas foi início de campanha antirrábica em cães e gatos da cidade, no dia 6 deste mês, com o objetivo de prevenir a doença.

Também está sendo realizado monitoramento de vacinação de pré-exposição para todos os moradores da localidade rural, de cerca de 1,1 mil moradores.

Além disso, equipes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) estão desenvolvendo trabalho de campo para verificar a presença ou relato de mortes de animais com sinais clínicos neurológicos. Estão sendo realizados ainda contatos com produtores rurais, informando sobre as formas de prevenção da raiva.

“A SES-MG destaca a importância de se procurar a Unidade de Saúde mais próxima para avaliação da necessidade de adoção de medidas profiláticas (administração de vacina e soro) em caso de qualquer incidente com mamíferos silvestres, sobretudo morcegos, bem como com cães e gatos”, informou o órgão.