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MG INICIA VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS

A campanha e vacinação antirrábica animal em Minas Gerais iniciou nesta semana e será realizada até o dia 30 de julho em todos os municípios do estado. Neste ano, a Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) pretende imunizar 80% da população de cães e gatos, cerca de 3,2 milhões da vacina antirrábica foram enviadas para as cidades mineiras.

“A vacinação é uma medida preventiva essencial em áreas urbanas, sendo responsável pela redução do número de casos de raiva em cães e gatos e, consequentemente, em humanos. A vacina é gratuita e muito segura”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Campos Prosdocimi.

A vacinação é uma das principais formas dos tutores prevenirem que seus animais contraiam a doença que é fatal tanto para os pets quanto para os humanos.

Sintomas da raiva em animais

Segundo o Manual do Vacinador da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, os sintomas da raiva animal são:

  • Mudança no comportamento
  • Rejeição de alimentos
  • Necessidade de esconder em locais escuros
  • Não conseguir beber água
  • Dificuldades para engolir
  • Comportamento agressivo
  • Salivação excessiva
  • Latido rouco e prolongado

Transmissão da raiva em humanos

Em entrevista à Itatiaia, o infectologista da Oncoclinicas, Cristiano Galvão, deu detalhes sobre como acontece a transmissão da raiva para humanos. “A raiva é uma doença causa por um vírus que fica presente na saliva dos animais infectados. Então, a transmissão se dá pelo contato do ser humano com a saliva dos animais e costuma acontecer principalmente a partir de mordeduras, arranhaduras e até lambedura desses animais”, explica.

Quais os sintomas da raiva?

Entre os sintomas mais comuns em humanos, Galvão destaca:

  • Cefaleia (Dor de Cabeça)
  • Vômitos
  • Inflamação do cérebro
  • Espasmos Musculares
  • Crises convulsivas
  • Entorpecimento
  • Coma

Existe tratamento para raiva?

O infectologista esclarece que a raiva humana é uma doença que tem a letalidade próxima de 100%, ou seja, quase todas as pessoas que contraem a doença morrem. Apesar desse dado, Galvão explica que existe, sim, um protocolo de tratamento para a raiva.

“A gente até tem um protocolo específico de tratamento da raiva humana, mas que a resposta é muito ruim. É um tratamento baseado na indução de coma, uso de antivirais e suporte clínico na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mas, a resposta é muito ruim com uma taxa de cura baixíssima”, informa.