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MG REGISTRA DOENÇA DA BANANA APÓS 18 ANOS

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) identificou um foco Sigatoka Negra, doença que compromete a produção de bananas, em uma propriedade rural do município de Jaíba, no Norte de Minas. Este é o primeiro registro no estado desde 2007. A doença, causada por um fungo, não oferece, no entanto, riscos para a população com relação ao consumo da fruta.

“A principal consequência para a planta acometida pela praga é a diminuição do número de pencas por cacho, redução do tamanho do cacho e maturação precoce dos frutos no campo ou mesmo durante o transporte”, informou o IMA em comunicado. Ainda segundo o Instituto, o maior dano provocado pelo fungo é a morte prematura das folhas, o que induz a perda da produtividade e qualidade da fruta.

A confirmação do foco durante uma fiscalização de rotina feita por servidores do órgão. Diante disso, todos os produtores de banana do município foram orientados a aderir ao protocolo de mitigação de riscos. “Aqueles que não fizerem isso, sofrerão restrições sanitárias, ficando impedidos de comercializar as frutas. Também haverá fiscalização de trânsito de cargas”, destacou o IMA.

Último caso

O último foco da Sigatoka Negra registrado em áreas de grande produção de bananas em Minas Gerais ocorreu em 2007, conforme o órgão. “O surgimento deste foco reforça a necessidade de medidas rigorosas de controle sanitário, mas não representa um risco imediato para a produção de banana no estado. Com a colaboração de todos os produtores e o cumprimento das normas fitossanitárias, será possível conter a doença de forma eficiente”, destacou.

Medidas sanitárias adotadas:

  • Levantamento fitossanitário no raio de 1 (um) km da propriedade afetada, com inspeção de 100% das áreas produtivas.
  • Monitoramento ampliado em um raio de até 10 (dez) km, abrangendo pelo menos 50% das propriedades bananicultoras.
  • Notificação dos produtores da região, que devem aderir ao Sistema de Mitigação de Riscos da Sigatoka Negra.
  • Verificação e atualização dos cadastros das Unidades de Produção (UPs) para garantir o mapeamento das áreas de cultivo.
  • Reunião com responsáveis técnicos (RTs) que emitem Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) para reforçar os protocolos de segurança sanitária.
  • Fiscalização intensificada no trânsito de cargas e caixarias, a fim de evitar a propagação da doença para outras regiões.
  • Toda e qualquer plantação de banana abandonada na região será eliminada, conforme prevê a legislação sanitária vigente.