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MINAS PODE TER ATÉ 5 VEZES MAIS CASOS DE COVID NA ATUAL ONDA

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) prevê um novo pico da pandemia de Covid-19 com cinco vezes mais casos da doença do que na primeira onda, cujo pico foi registrado em julho de 2020. Um dos principais fatores para o aumento, de acordo com o secretário estadual da Saúde, Carlos Eduardo Amaral, é a disseminação de novas cepas do coronavírus na região, potencialmente mais transmissíveis.
“De janeiro para fevereiro deste ano, tivemos um pico de casos no Estado e, novamente, estamos tendo aumento, o que tem relação direta com a circulação de novas cepas. Tivemos um pico de óbitos em 27 de janeiro, houve queda significativa e, agora, com aumento de casos, notamos um aumento de óbitos se aproximar”, disse Amaral, em apresentação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na manhã desta quarta-feira (10).
Amaral também pontuou que a taxa de mortalidade pela doença é diferente em cada região do Estado. Na média, Minas registra 92,2 mortes a cada 100 mil habitantes, terceira menor taxa do país. No Triângulo Norte, região onde o índice é o maior do Estado, ela chega a 157,47, maior até que a média nacional, de 126,3. Já a região com menor taxa é o Jequitinhonha, que chega a 25,29. Na região Centro, onde está a capital Belo Horizonte, o número supera o estadual e atinge 92,59.
O secretário mostrou que a quantidade de leitos de UTI no Estado quase dobrou durante a pandemia e aumentou em mais de duas vezes nas regiões Norte, Noroeste, Triângulo do Norte, Oeste e Sul.
Amaral pontuou que a SES-MG fincnacia, hoje, 800 leitos do SUS que eram subsidiados pelo Ministério da Saúde, com uma diária de R$1.600.
Fonte: O Tempo