MINISTÉRIO DA SAÚDE DIZ QUE VALIDADE DE DOSES É RESPONSABILIDADE DE ESTADOS E MUNICÍPIOS
Diante da denúncia de que vacinas contra a covid-19 foram aplicadas fora do prazo de validade em 1.532 municípios, o Ministério da Saúde informou hoje (2), em nota, que nenhuma dose vencida é entregue aos estados e Distrito Federal.
Conforme a pasta, todos os prazos de validade são acompanhados rigorosamente. Não foi identificado pelo Ministério da Saúde nenhum lote em desconformidade com o protocolo.
“Conforme pactuado com Conass e Conasems, as doses entregues para as Centrais Estaduais devem ser imediatamente enviadas aos municípios pelas gestões estaduais. Cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério”, diz o órgão.
Entre os municípios que teriam aplicado vacinas contra a covid-19 fora do prazo de validade, destaca-se Maringá, na região norte do Paraná. Das mais de 26 mil doses vencidas, 3.536 teriam sido administradas pelo município. A prefeitura nega.
Posteriormente, a Prefeitura de Maringá atribuiu a informação a uma erro de Sistema Conect SUS, que demorava até dois meses para transmitir a informação.
VACINAS VENCIDAS DEVEM SER DESCONSIDERADAS
De acordo com o Ministério da Saúde, caso alguma vacina seja aplicada fora do prazo de validade determinado pelo fabricante, a dose não deverá ser considerada válida.
A orientação consta no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).
Ainda segundo a pasta, orientação para os municípios que eventualmente aplicaram vacinas vencidas na população é iniciar um novo ciclo de imunização, respeitando um intervalo de 28 dias entre as doses. O vacinado deverá ser acompanhado pelas autoridades locais.