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MOVIMENTO PEDE TRATAMENTO ESPECIALIZADO PARA AUTISTAS EM CARMO

Um movimento organizado por familiares de pessoas portadoras do TEA – Transtorno Espectro Autista, pede que sejam oferecidos tratamentos com profissionais especializados em Carmo do Rio Claro.

Um banner feito e que está sendo compartilhado nas redes sociais, traz a seguinte mensagem…

“Nossos filhos com autismo estão sem tratamento aqui em Carmo do Rio Claro. As famílias pedem solução. Estamos abandonados”. 

O banner diz ainda:

“Nossa causa também pode ser a sua. Lute com a gente. Compartilhe”. 

Recentemente a vereadora Najara Ávila apresentou uma indicação na Câmara Municipal pedindo que a prefeitura contrate profissionais que possam atender a estas pessoas através da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que já tem toda a estrutura necessária para este atendimento.

Além disso, na última sexta-feira (05), a vereadora participou de uma reunião com alguns pais e mães de crianças e adolescentes com Autismo onde conversaram sobre as dificuldades do dia a dia e a necessidade de medidas urgentes a serem adotadas no município.

O banner termina com a seguinte pergunta:

E se fosse o seu filho???

SOBRE O AUTISMO 

O transtorno do espectro autista (TEA) se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, e por uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.

O TEA começa na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida.

Indivíduos com transtorno do espectro autista frequentemente apresentam outras condições concomitantes, incluindo epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). O nível de funcionamento intelectual em indivíduos com TEA é extremamente variável, estendendo-se de comprometimento profundo até níveis superiores.

Principais fatos
  • Os transtornos do espectro autista começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta.
  • Embora algumas pessoas com transtorno do espectro autista possam viver de forma independente, outras têm graves incapacidades e necessitam de cuidados e apoio ao longo da vida.
  • As intervenções psicossociais baseadas em evidências, como o tratamento comportamental e os programas de treinamento de habilidades para os pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, com impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das pessoas com TEA e seus cuidadores.
  • As intervenções para as pessoas com transtorno do espectro autista precisam ser acompanhadas por ações mais amplas, tornando ambientes físicos, sociais e atitudinais mais acessíveis, inclusivos e de apoio.
  • Em todo o mundo, as pessoas com transtorno do espectro autista são frequentemente sujeitas à estigmatização, discriminação e violações de direitos humanos. Globalmente, o acesso aos serviços e apoio para essas pessoas é inadequado.