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MP ENCONTRA NOVOS INDÍCIOS DE SUBNOTIFICAÇÃO DE CASOS DE COVID NO CARMO

O Ministério Público de Carmo do Rio Claro na pessoa do Promotor de Justiça Dr. Cristiano Cassiolato continua apurando os indícios de subnotificação de casos confirmados da COVID-19 na cidade.

Recentemente o MP notificou o secretário municipal de saúde Elias Cesar Leandro a explicar a diferença de mais de 200 casos supostamente não divulgados. O prazo para esta resposta termina no dia 14.

Na tarde de hoje (09), Dr. Cristiano em entrevista para a Carmo Web Tv disse ter encontrado novos indícios de subnotificação, desta vez com diferença de mais de 100 casos em apenas uma semana, de 23 a 30 de março. Um novo pedido de explicações foi feito ao secretário de saúde que tem até o dia 21 para dar as respostas solicitadas. “O Ministério Público tem se esforçado para obter dados porque os números não batem”, ressaltou.

Sobre a onda roxa, Dr. Cristiano disse que o município após 2 semanas, começa discretamente a ter sinais de melhora na situação. Enfatizou que, caso as determinações do governo estadual não tivessem sendo cumpridas, o cenário certamente estaria ainda pior. “A análise do Ministério Público é avaliada com base nos números que são frutos do relatório contábil epidemiológico do estado de Minas Gerais”.

Sobre os medicamentos, Dr. Cristiano disse que acompanha com preocupação e que é atualizado diariamente sobre o quantitativo.

Sobre os leitos, Cassiolato ressaltou que a desassistência é um risco e já tem sido verificado casos de pacientes que não conseguem esperar por um leito de UTI. “Isso reforça por si só a importância do distanciamento social”.

Dr. Cristiano Cassiolato citou a determinação do Ministro Barroso do Supremo Tribunal Federal sobre a instalação da CPI da COVID. “Se a Câmara Municipal de Carmo do Rio Claro, através dos vereadores, sentir a necessidade de também se fazerem presentes, seria bom que passassem a se inteirar da situação, até porque são representantes do povo, e podem contribuir fiscalizando e cobrando que é exatamente o que o cidadão precisa.”

Veja a reportagem: