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MULHERES PROCURADAS POR SEQUESTRO DE BEBÊ SÃO PRESAS

Duas mulheres foram presas em Indaiatuba (SP), nesta quinta-feira (16), após constatação de que eram procuradas pela Justiça por envolvimento no sequestro de um recém-nascido no Sul de Minas.

Segundo o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), as mulheres, de 30 e 53 anos, teriam participado do sequestro do bebê em 2017, no Cabo Verde (MG).

De acordo com o Baep, uma das mulheres foi parada pela equipe e, durante pesquisa, foi constatado que era procurada pelo crime. “Após entrevista, a mesma relatou que o crime foi cometido em coautoria com a sua sogra, que morava no mesmo bairro”, informou a corporação.

Com a informações, os policiais militares seguiram para o endereço informado e encontraram a outra mulher, e após pesquisa, foi confirmado que ela também constava como procurada pelo crime. As duas foram levadas para a delegacia de Indaiatuba.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que as mulheres foram presas na Rua Reverendo Ataíde Costa, no bairro Jardim Morada do Sol, e no acesso à Rua Eduardo Borsari, no Distrito Industrial Domingos Giom, em Indaiatuba.

“As suspeitas foram abordadas pelos policiais militares que, após pesquisa, constataram que elas eram procuradas pela Justiça. Os casos foram registrados como captura de procurado no plantão da Delegacia de Indaiatuba“, diz, em nota.

Procurado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou apenas que o processo envolvendo o caso tramita em segredo de justiça.

De acordo com o delegado Samir Vicente Ribeiro Blagitz, que cuida do caso em Cabo Verde, à época do crime a suspeita, de 30 anos, teve prisão preventiva decretada pela Justiça, mas obteve liberdade provisória no curso do processo, em 2018.

Relembre o caso

A recém-nascida foi sequestrada do sítio da família em 10 de agosto de 2017, então com 5 meses, após a mãe ser dopada por uma mulher, que fugiu com a criança.

A menina foi recuperada no dia seguinte, em Espírito Santo do Pinal (SP), na região de Campinas.

A suspeita pelo crime foi presa à época e segundo a Polícia Civil, teria confessado o crime e dito, em interrogatório, que “pretendia ficar com essa criança, já que ela teria, supostamente, sofrido um aborto recentemente e que teria o sonho de ter uma nova criança.”

A menina foi devolvida à mãe no hospital, para onde havia sido levada após ser dopada.