PAPA PEDE QUE VACINAS CONTRA A COVID CHEGUEM A PAÍSES POBRES
Em um pronunciamento antes da bênção de Páscoa deste domingo (4), o Papa Francisco pediu que as vacinas contra a Covid-19 sejam compartilhadas com os países pobres. “No espírito de um ‘internacionalismo das vacinas’, convoco toda a comunidade internacional ao compromisso de superar as desigualdades na distribuição [das doses] e a de promover a partilha [delas], especialmente às nações mais pobres”, afirmou o pontífice, na basílica de São Pedro, no Vaticano.
Ele pediu que Deus conforte os doentes, os que perderam pessoas amadas e os desempregados. Também clamou às autoridades que proporcionem às famílias necessitadas um “sustento decente”.
Em seguida, o papa orou pelos médicos e falou sobre as crianças e jovens que não podem ir à escola, por causa da pandemia. Todos devem combater a Covid-19, disse.
Guerra e violência
O papa Francisco também criticou a continuidade das guerras e das disputas armamentistas mesmo durante a pandemia. “A crise social e econômica é muito grave, especialmente para os mais pobres, e, apesar de tudo (e isso é escandaloso), os conflitos armados não cessam, e os arsenais militares são reforçados”, declarou.
“Há ainda muitas guerras e muita violência no mundo! Que Deus, que é a nossa paz, ajude-nos a superar a mentalidade da guerra.”
Francisco mencionou algumas áreas que vivem conflitos armados, como Mianmar, onde 500 manifestantes foram mortos desde o início de fevereiro. Discursou também sobre os conflitos no Iêmen e no continente africano.
Sobre a guerra entre israelenses e palestinos, o papa desejou que o poder do diálogo seja redescoberto para encontrar uma solução que traga paz e prosperidade a ambos os lados.
Sem a presença de fiéis
Pelo segundo ano seguido, o Papa Francisco faz seu pronunciamento de Páscoa sem a presença de fiéis. Por causa da pandemia, apenas poucos policiais assistiram presencialmente ao ritual. O Vaticano está no terceiro dia seguido de lockdown.
Fonte: G1
As vacinas contra a COVID-19 passam por vários testes de segurança e eficácia antes de serem aprovadas.
Fonte: Organização Mundial da Saúde
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