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PCMG INVESTIGA VAZAMENTO DE FOTOS DA NECROPSIA DE MARÍLIA MENDONÇA

Após o vazamento das fotos do laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça, a Polícia Civil de Minas Gerais informou ter instaurado um procedimento administrativo para investigar o caso. O compartilhamento das imagens, que são da própria perícia, revoltou a família da cantora, que pede para que as imagens não sejam compartilhadas.

Segundo a Polícia Civil, “o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável e a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo”.

“A PCMG esclarece que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos”, completa a nota.

Compartilhar fotos de pessoas mortas é considerado vilipêndio de cadáver, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. A pena prevista é de detenção de um a três anos, além de multa.

Marília Mendonça

Marília Mendonça foi uma das cinco vítimas de um acidente de avião que caiu numa serra em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. A cidade fica a 309 quilômetros de Belo Horizonte em 2021. A artista tinha um show marcado para a data em Caratinga, a cerca de dez quilômetros do local do acidente.

Mesmo após seu falecimento, a cantora continua sendo uma das artistas mais ouvidas no Brasil. Durante sua trajetória, ficou conhecida como A Rainha da Sofrência e foi a artista brasileira mais ouvida nos seis primeiros meses na plataforma e ficou 51 semanas seguidas no Top Artistas do Brasil do Spotify. O EP póstumo “Decretos Reais Vol. 1”, lançado em julho deste ano, atingiu 500 mil streams na primeira hora de lançamento.