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POÇOS DE CALDAS ESTÁ COM LEITOS DE UTI LOTADOS HÁ 45 DIAS

Poços de Caldas está há 45 dias com 100% de ocupação dos leitos de UTI de Covid-19. Além dos leitos lotados, o município é o que registrou maior número de mortes pela doença neste período entre as cidades da região com mais de 100 mil habitantes.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura, os 73 leitos disponíveis de UTI Covid em Poços de Caldas estão ocupados, sendo 53 por moradores e 20 por pacientes de outros municípios.

Além disso, apesar de não ser a cidade com maior número de casos da doença, Poços de Caldas registrou o maior número de mortes nos últimos 45 dias entre as cidades da região com mais de 100 mil habitantes. Neste período foram 112 mortes. Em seguida aparece Passos (MG), com 77 mortes; Varginha (MG) com 66 óbitos, Pouso Alegre (MG) com 65 mortes e Lavras (MG) com 39 mortos nos últimos 45 dias.

Ao todo, ainda de acordo com o boletim divulgado no último domingo (4), Poços de Caldas já registrou 416 mortes pela Covid-19. O secretário de saúde de Poços de Caldas, Carlos Mosconi, falou sobre a situação na cidade e afirmou que existe uma tendência de diminuição do número de casos e, consequentemente, da ocupação dos leitos de UTI.

“Realmente é uma situação grave. Os leitos estão ocupados, porém há uma tendência de diminuição. Nós temos alguns leitos de UTI que não estão contabilizados, porque ainda não estão credenciados pelo Ministério da Saúde e por vezes eles estão ocupados, outras vezes não. A outra questão é a seguinte, as unidades que são porta de entrada para os leitos de UTI, estão mais vazias hoje, como próprio hospital de campanha, a UPA e o Margarita Morales. Há algumas semanas, estavam superlotados e hoje eles estão com índice de ocupação muito baixo, o que mostra pra nós que está havendo uma diminuição,” apontou.

O secretário reforçou que mesmo que haja queda no número de casos da doença no município, os cuidados devem prevalecer.

“Quero alertar a população que a doença está aí, a doença não acabou. Ela é muito grave e nós temos que tomar todos os cuidados que a gente fala aqui toda vez: uso de máscara, higienização das mãos e não aglomeração,” alertou.

Via G1 Sul de Minas