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POLÍCIA FEDERAL PRENDE SUSPEITOS DE LIGAÇÃO COM GRUPO TERRORISTA EM MG

A Polícia Federal prendeu duas pessoas nesta quarta-feira (8) suspeitas de ligação com o grupo terrorista Hezbollah no Brasil. A PF investiga uma rede ligada ao grupo extremista que planejaria ataques contra a comunidade judaica em solo brasileiro.

Foram cumpridos 7 mandados de busca e apreensão em Minas, 3 no DF e 1 em São Paulo. Além disso, duas prisões temporárias foram cumpridas em SP.

Um dos presos de São Paulo foi detido ao desembarcar de uma viagem ao Líbano, país do Oriente Médio onde o Hezbollah se concentra. A PF acredita que ele chegou ao Brasil com informações para repassar ao comparsa, que também foi preso, e organizar os ataques.

Ataques no Brasil

Segundo as investigações, os brasileiros preparavam atos de terrorismo no Brasil com focos em ataques a prédios da comunidade judaica.

A operação da PF foi batizada de “Trapiche”. Com os materiais arrecadados em Minas e no DF, os investigadores tentam obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas.

Pela legislação, os recrutadores e os recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, podem chegar a 15 anos e 6 meses de prisão.

Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto, e o cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.

Balanço da Operação Trapiche:

Minas Gerais: 7 mandados de busca e apreensão cumpridos

Distrito Federal: 3 mandados de busca e apreensão cumpridos

São Paulo: 1 mandado de busca e apreensão e 2 mandados de prisão temporária cumpridos