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QUATRO PESSOAS DA MESMA FAMÍLIA MORREM AFOGADAS EM MG

O que era para ser um fim de ano de confraternização em família se transformou em uma tragédia na noite do último sábado (25/12), por volta das 19h. Quatro pessoas de uma mesma família (duas crianças, tio e avô) morreram afogadas no Rio Grande, nas proximidades da Ponte da Água Vermelha, divisa de Minas Gerais, cidade de Iturama, com o estado de São Paulo. A tragédia aconteceu na parte do rio situada em Iturama, no Triângulo Mineiro.

Neste momento, uma força tarefa entre equipes de mergulho do Corpo de Bombeiros dos estados de Minas e São Paulo procuram três das quatro vítimas.

Na tarde deste domingo (26/12), a equipe encontrou um homem de 33 anos, perto da margem do Rio Grande, na área que compreende o município de Ouroeste. Todas as vítimas eram de Ribeirão Bonito, cidade do interior paulista, a cerca de 400 Km de Iturama.

Segundo informações da Prefeitura de Ribeirão Bonito, que devido a tragédia cancelou as festividades de fim de ano da cidade, as vítimas são Gilson Alves Ramos, de 60 anos, Gilsonei de Santana Ramos, de 33 anos, Pablo Ruan Ramos Silva, de 12 anos, e Kaique Eduardo Maximiano Estrela da Silva, de 9 anos.

O afogamento

Segundo informações de testemunhas, inicialmente, a cerca de 20 metros da margem do rio, um homem teria tentado salvar seu filho e o sobrinho que estavam nadando e começaram a se afogar. Ele pediu ajuda para o sogro e o cunhado, mas ambos também se afogaram. Dos cinco que estavam na água, apenas o pai de um das crianças conseguiu sair.

Apesar do desaparecimento da família ter ocorrido do lado mineiro do Rio Grande, as investigações são conduzidas pela Polícia Civil de Ouroeste (SP), já que o corpo do homem de 33 anos foi encontrado na área desta cidade.

Família se afogou em local impróprio para banho


Segundo informações divulgadas pelo sargento do Corpo de Bombeiros de Iturama, Mariano de Oliveira, no ponto onde a família se afogou há um buraco raso até cerca de 20 metros da margem do rio. Porém, repentinamente, chega-se a uma grande profundidade.

Desta forma, segundo o bombeiro, a família estava numa área de risco quando se afogou. “O local não era próprio para banho, já que há muitos pontos que a profundidade passa de 30 metros. Quando o rio baixa muito, como está neste momento, ele cria uma praia aparentemente segura, rasa. Mas devido a chegar demais próximo ao leito do rio, ele tem um penhasco onde começa o leito do rio”, explicou à reportagem da TV TEM.

Via Estado de Minas