QUEIJO MINAS PODE SER RECONHECIDO PATRIMÔNIO IMATERIAL DA HUMANIDADE
Um dos principais ingredientes da culinária mineira pode estar perto de se tornar mundialmente reconhecido como patrimônio. Um documento com a candidatura do queijo mineiro ao título de Patrimônio Imaterial da Humanidade foi apresentado durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, realizado no Parque de Exposições da Gameleira, em Belo Horizonte, neste sábado (24).
Na ocasião, uma carta assinada por João Carlos Leite e Mariana Resende, que são, respectivamente, presidente e vice-presidente da Associação Mineira dos Produtores de Queijos Artesanais de Minas Gerais (Amiqueijo), a principal associação representativa do ramo, e pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) foi entregue ao ministro do Turismo, Carlos Alberto Gomes de Brito.
Após o pedido de candidatura ao Patrimônio Imaterial da Humanidade, os documentos deverão ser encaminhados ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e analisados pela Câmara de Patrimônio Imaterial.
Posteriormente, será elaborado o respectivo dossiê de registro, para ser protocolado junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco).
A ação conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) e sociedade civil.
Histórico
O modo de fazer o queijo artesanal mineiro foi reconhecido primeiramente na região do Serro, em 2002, pelo Iepha, sendo o primeiro bem cultural a ser registrado como patrimônio imaterial no Brasil. No ano de 2008, o “Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal” foi reconhecido nacionalmente pelo Iphan, contemplando as regiões do Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre/Alto Paranaíba.