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SANTA CASA DE PASSOS ABRE MAIS 10 LEITOS NA UTI COVID

A Santa Casa de Passos abriu mais 10 leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19 na cidade. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (24), após reunião do hospital com a prefeitura e com a Associação dos Municípios da Microrregião Do Médio Rio Grande (Ameg). O hospital possui, agora, 20 leitos de Unidade de Terapia Intensiva para o coronavírus.

“Já entraram em funcionamento nesta segunda-feira. Agora, já se encontram efetivamente 20 leitos ofertados para Covid. É importante ressaltar que a Santa Casa vem acompanhando toda movimentação desse perfil epidemiológico e da demanda da doença. A medida da necessidade, nós vamos adaptando para que a gente possa dar a resposta para a nossa comunidade a cerca dessa demanda por leitos de Covid”, explicou Daniel Porto, superintendente-geral da instituição.

“Temos atualmente 16 pacientes internados em UTI e 22 pacientes na clínica Covid. Os pacientes são de diversos municípios, não só de Passos, mas aqui da nossa microrregião. As comorbidades têm sido o diferencial desses pacientes. Pacientes que são acometidos por outras comorbidades, tornam-se pacientes com grau de gravidade um pouco maior do que aqueles que não têm comorbidades”, completou.

Conforme o superintendente, existe a possibilidade de o Ministério da Saúde prorrogar o financiamento dos leitos por mais 30 dias. Entretanto, caso essa situação não se conforme, Daniel Porto ressalta que há um acordo com os municípios da microrregião de Passos para que eles ajudem a manter os leitos em funcionamento.

“A estrutura que a Santa Casa hoje disponibiliza para a região, com 22 especialidades de plantão, talvez seja uma estrutura muito robusta, que dificilmente vai se encontrar em outras regiões. A discussão foi muito nesse sentido, de ter uma composição no financiamento da estrutura, assim como foi há alguns anos. Então, nós vamos fazer uma comissão que foi definida aqui, com a liderança da Ameg, para que a gente retome essa discussão de financiamento mais a longo prazo. A Covid está inserida nesse atendimento de urgência e emergência. Caso haja necessidade e o ministério não se posicione no financiamento os municípios estão dispostos a contribuir para que esses leitos possam ser mantidos”, falou.

Via G1 Sul de Minas