Informação com Credibilidade

CidadesDepartamentosDestaquesNotíciasPassos-MGSaúde

SANTA CASA DE PASSOS USA RECURSOS PRÓPRIOS PARA COMPRAR MEDICAMENTOS

A Santa Casa de Misericórdia de Passos comprou com recursos próprios a medicação que está em falta para o tratamento de câncer de mama. O medicamento é o Trastuzumabe, fornecido pelo Ministério da Saúde. Minas Gerais não recebeu nem um terço das unidades do remédio, previstas para este terceiro trimestre.

Em Passos, a Santa Casa trata 79 pacientes que necessitam do remédio. Para evitar a interrupção do tratamento, a instituição assumiu os custos e comprou 228 frascos por mais de R$ 330 mil. No entanto, não é possível garantir que tenham os comprimidos para os próximos meses.

O Ministério da Saúde afirmou que fez um pedido de antecipação da próxima entrega já foi feito ao laboratório e que vai repassar as doses que faltam à Minas Gerais.

Leandro Ribeiro Reis, oncologista da Santa Casa de Passos, o medicamento é usado em boa parte dos casos de tratamento do câncer de mama.

“Ele é um tratamento direcionado para alguns tipos de pacientes, que a gente faz uma testagem molecular com isso, e isso aumenta em muito a chance de cura do paciente. Então, a importância se dá em correlação ao resultado, que é muito significante quando a paciente recebe o medicamento”.

Conforme o médico, há deficiência na logística de entrega do medicamento desde julho. Por isso, a Santa Casa precisou se organizar para adquirir doses do remédio.

“A Santa Casa, por meio de mobilização, por meio da direção, fez compra do medicamento com custeio próprio para que não deixassem esses pacientes desassistidos. Então, o subterfúgio que a Santa Casa usou foi a compra do medicamento”.

Na Santa Casa de Passos a compra das medicações tem sido feitas, por enquanto, conforme demanda semanal.

“Estamos fazendo um controle da quantidade de pacientes que já usam, dos casos novos que tão entrando em tratamento, e estamos comprando em relação à demanda de casos novos que se iniciam semanalmente, até que se regularize a entrega do medicamento”, completou o oncologista.