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SEM MÉDICOS, GOVERNO DE MG NÃO CONSEGUE AMPLIAR LEITOS PARA COVID

Com o aumento de infecções no estado, o governo de Minas Gerais enfrenta uma nova dificuldade para ampliar o número de leitos de UTI: a falta de profissionais que possam preencher as vagas abertas e garantir atendimento aos pacientes de COVID-19.

De acordo com um balanço divulgado pelo governo mineiro, desde o início da pandemia, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) realizou 74 chamamentos para preencher vagas de médicos nos hospitais da fundação, mas 14 deles “deram deserto”, ou seja, não foram encontrados profissionais disponíveis no mercado para realizar o trabalho
“Para trabalhar em UTI é necessária qualificação adequada do profissional. Estudantes de Medicina podem colaborar, mas estar dentro de uma UTI é um trabalho hiper especializado e uma intubação mal feita pode condenar à morte um paciente”, disse o governador Romeu Zema (Novo), em coletiva de imprensa realizada para anunciar a onda roxa em todas as regiões do estado.
Os leitos de UTI passaram de 2 mil para 4 mil nos últimos 12 meses. Leitos de enfermaria, que antes eram de 10 mil, saltaram para 20 mil unidades. Por isso a necessidade da contratação de mais médicos.
Via Estado de Minas