SUL DE MINAS TEM 245 CONFIRMAÇÕES DE VARIANTES DO CORONAVÍRUS
O Sul de Minas já registrou 245 amostras confirmadas com variantes do coronavírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Poços de Caldasé a cidade com o maior números de casos, com 44 pacientes confirmados.
A circulação do vírus nas cidades e também a lentidão da aplicação de vacinas acaba favorecendo a mutação do vírus, o que resulta nas variantes. Segundo especialistas, essa era uma das preocupações desde o início da pandemia, a possibilidade de mutação do coronavírus, o que não demorou muito para acontecer, não só no Brasil, mas no mundo todo.
De acordo com os infectologistas, quando um vírus se multiplica nas células humanas, ele costuma se replicar de forma muito igual, mas esse processo também está sujeito a erros, quando um ou outro acaba tendo alguma característica diferenciada, o que é chamado de mutação. No caso da Covid- 19, quando uma linhagem do SARS-COV2 reúne mutações distintas em comum, essas são chamadas de variantes.
Confira a relação das cinco cidades da região com mais variantes do coronavírus:
- 1º Poços de Caldas – 44 ( P.1 – 35 / P.2 – 5 / OUTRAS LINHAGENS – 1 / OUTROS – 2)
- 2º Muzambinho – 21 (P.1 – 15 / P.2 -2 / OUTROS – 4)
- 3º Itajubá – 18 (P.2 – 15/ P.2 – 2 / OUTRAS LINHAGENS – 1)
- 4º São Lourenço – 18 ( P.1 – 17 / OUTRAS LINHAGENS – 1)
- 5º Lavras – 15 ( B.1.1.28 – 3 / P.1 – 2 / P.2 – 10 )
Novas nomenclaturas
A denominação das variantes mudou. Quando surgiram elas recebiam o nome de acordo com o país ou cidade de surgimento e agora são identificadas através de letras do alfabeto grego.
“Recentemente a OMS mudou a nomenclatura, então agora nós temos as variantes Alfa, Beta, Gama e Delta. A variante P1, que era a de Manaus, agora é a variante Gama e é a variante que a gente tem mais presente no país. Causam grande preocupação porque elas estão se adaptando, então se espalhando, tem uma transmissibilidade maior entre as pessoas com potencial gravidade também dos casos. Então a gente precisa parar a circulação do vírus para que novas variantes não surjam. Então é importante a restrição, o isolamento social e acelerar a vacinação é o caminho que a gente tem pela frente,” explicou a infectologista Lívia Vitalle.
Via G1 Sul de Minas