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UNIFAL ALERTA PARA TENDÊNCIA DE AUMENTO DE CASOS E MORTES POR COVID NA REGIÃO

Novo estudo divulgado pela Universidade Federal de Alfenas (Unifal) aponta que as possíveis aglomerações familiares do Dia das Mães podem refletir em aumento de novos casos e mortes pela Covid-19 nos próximos dias no Sul de Minas, principalmente para a faixa etária abaixo dos 65 anos.

Conforme o estudo, o Sul de Minas manteve alta média diária de internações e mortes nos últimos dias e por isso, deve ser reforçada a necessidade urgente da região sair do alto patamar de novos casos, sob o risco de espalhamento e surgimento de variantes mais resistentes e transmissíveis.

Ainda conforme o estudo, a pressão sobre o sistema hospitalar apresenta recuo em média de internações apenas nas regionais de Alfenas e Pouso Alegre. Nas regionais de Passos e Varginha, há tendência de estabilidade, mesma tendência da região.

Média móvel de casos, mortes e internações por Covid-19 nas 10 maiores cidades do Sul de MG — Foto: Reprodução Unifal-MG

Média móvel de casos, mortes e internações por Covid-19 nas 10 maiores cidades do Sul de MG — Foto: Reprodução Unifal-MG

Apesar da região apresentar estabilidade também em novas mortes, as regionais de Alfenas e Varginha registraram forte tendência de crescimento nos últimos dias. O estudo aponta que apesar da diminuição de mortes na faixa etária acima dos 80 anos, a estabilidade regional na tendência de mortalidade pode significar tanto que a 2ª dose da vacina ainda não tinha surtido o efeito esperado, quanto o aumento de óbitos nas faixas etárias abaixo de 65 anos.

O estudo aponta ainda que entre as 10 cidades mais populosas do Sul de Minas, há tendência de alta em novos casos da Covid-19 em Varginha, Passos, São Sebastião do Paraíso e Três Pontas e tendência de crescimento de mortes em Varginha, Lavras, Alfenas, Três Corações e Três Pontas.

Há ainda tendência de crescimento de internações em Passos e São Sebastião do Paraíso. O estudo também aponta que Alfenas preocupa especialmente pela tendência de crescimento em novas mortes e o registro da pior cobertura vacinal da população idosa.

Via G1 Sul de Minas