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ZEMA ANUNCIA AJUDA A HOSPITAIS PARA COMPRA DE OXIGÊNIO

Com as ocupações próximas de 100% nas principais regiões do Estado, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou na tarde desta quinta-feira (1) apoio emergencial e imediato para garantir o fornecimento de oxigênio na rede pública de saúde de Minas Gerais. Em uma postagem nas redes sociais, Zema informou que a medida será imediata e vai contemplar 250 hospitais que atendem pacientes com a Covid-19.

De acordo com o governador, serão investidos R$ 53,7 milhões nas estruturas hospitalares para fornecimento do oxigênio, o que garante o abastecimento em um momento de alta demanda por conta de casos graves provocados pelo vírus. “Será um ganho permanente para estrutura hospitalar da rede pública de Minas”, informou.

Cada unidade vai contar com aportes que variam entre R$ 115.000 e R$ 315.000 para substituir cilindros de oxigênio, que possuem uma logística difícil por conta da necessidade de serem recarregados de quatro em quatro horas, por tanques de armazenamento. Os recursos também podem ser usados na reforma dos sistemas de gases medicinais e ainda estruturação de usinas de oxigênio.

“A medida viabiliza apoio emergencial e imediato para prevenir a falta de oxigênio aos pacientes, bem como atua na prevenção ao agravamento da crise de abastecimento de insumos estratégicos relacionados ao armazenamento e produção de gás medicinal. Além do alívio no atual cenário de estresse do sistema médico-hospitalar, significará uma melhoria permanente de infraestrutura da rede pública”, enfatizou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Os valores serão repassados às unidades conforme a atual estrutura de armazenamento, consumo médio de oxigênio e perspectiva de consumo maior do produto ao longo dos próximos meses. Ainda serão avaliados o número de leitos, seguindo os critérios abaixo:

  • Entre 1 e 50 leitos – até  R$ 115.000,00
  • Entre 51 e 150 leitos – até  R$ 200.000,00
  • Acima de 151 leitos – até R$ 315.000,00

Conforme pesquisa divulgada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 625 das 2.553 cidades que participaram do levantamento revelaram que pode faltar oxigênio na rede hospitalar. Outro insumo que está com estoques críticos em todo o país é o kit intubação, utilizados nos pacientes internados nos leitos de UTI – 1.141 municípios declararam que os medicamentos estão em falta.

“Desta forma, a rede privada de assistência passará a fazer parte da rede solidária do estado, em que, por meio do acompanhamento dos estoques de medicamentos e insumos, as unidades poderão contribuir entre si para suprir carências umas das outras”, finalizou o secretário.

Via O Tempo