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BRASIL TEM 18,6 MILHÕES DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência, considerando a população com idade igual ou superior a dois anos, segundo estimativas feitas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) de 2022.

Esse número representa 8,9% de toda a população brasileira a partir de dois anos de idade.

O Nordeste foi a região que teve o maior percentual de população com deficiência no último ano, de 10,3%, equivalente a 5,8 milhões de pessoas. Na sequência vêm as regiões Sul, com 8,8% da população; Centro-Oeste, com 8,6%; e Norte, com 8,4%. A região Sudeste foi a que teve o menor percentual de população com deficiência, com 8,2%.

Além dos aspectos geográficos, há ainda outras características destacadas pelo IBGE. Das quase 19 milhões de pessoas com deficiência, 10,7 milhões são mulheres, o que representa 10% da população feminina no país. Enquanto isso, são 7,9 milhões de homens, 7,7% da população masculina.

Em relação à cor ou raça autodeclarada, o percentual de pessoas com deficiência dentro da população preta (de 9,5%) é maior do que entre pardos (8,9%) e brancos (8,7%).

1,1% da população tem dificuldade para se comunicar, para compreender e ser compreendido.

De acordo com o IBGE, os principais tipos de deficiência entre a população brasileira são as motoras, visuais e de cognição, conforme as divisões a seguir:

3,4% da população têm dificuldade para andar ou subir degraus;

3,1% da população têm dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato;

2,6% da população têm dificuldade para aprender, lembrar-se das coisas ou se concentrar;

2,3% da população têm dificuldade para levantar uma garrafa com dois litros de água da cintura até a altura dos olhos;

1,4% da população tem dificuldade para pegar objetos pequenos ou abrir e fechar recipientes;

1,2% da população tem dificuldade para ouvir, mesmo usando aparelhos auditivos;

1,2% da população tem dificuldade para realizar cuidados pessoais;

1,1% da população tem dificuldade de se comunicar, para compreender e ser compreendido.